
após ter perdido 74 mil trabalhadores em 2012, o sector da construção registou, já no primeiro trimestre do corrente ano, a terceira maior quebra homóloga dos últimos 10 anos e meio no número de postos de trabalho no sector. segundo a análise de conjuntura da federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), relativa ao mês de maio, nos primeiros três meses de 2013, o número médio mensal de desempregados do sector inscritos nos centros de emprego superava os 111 mil, atingindo um novo máximo histórico
em comunicado enviado às redacções, a fepicop alerta que também a procura dirigida ao sector se mantém em baixa, tendo no primeiro trimestre registado 42%, face a período homólogo, na área licenciada para habitação, 45% nos novos fogos habitacionais licenciados e, ainda, 22% nas licenças emitidas para trabalhos de reabilitação
no mesmo sentido, a fepicop afirma que nos primeiros quatro meses do ano, o valor das obras públicas lançadas e adjudicadas caiu, respectivamente, 15% e 57%, face a igual período de 2012. “de salientar que estas obras são maioritariamente de urbanização, o que não pode deixar de estar associado ao facto de 2013 ser um ano de eleições autárquicas. com toda esta envolvente, mais de 500 empresas de construção ficaram insolventes nos primeiros cinco meses do ano, representando mais de 19% do total das insolvências”, diz o comunicado
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