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O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) convocou uma greve para dia 24 no banco público contra a denúncia do Acordo de Empresa (AE) apresentada pela administração. A denúncia “constitui uma verdadeira declaração de guerra aos trabalhadores e ao STEC”, diz o sindicato.

“Depois de protelar sucessivamente as negociações de revisão da tabela salarial (em vigor desde 2010), a Caixa, manifestando má fé negocial, apresentou uma proposta arrasadora”, pretendendo, segundo o STEC, eliminar a carreira profissional, as anuidades, o prémio de antiguidade e ainda liberalizar os horários, aumentar a polivalência de funções e dificultar o acesso ao crédito à habitação.

Segundo a Lusa, que se apoia num comunicado do sindicato, “no momento em que a Caixa anuncia 194 milhões de euros de lucros no primeiro semestre, 'premeia' os trabalhadores com esta proposta de AE”.

O STEC denuncia ainda “pressões” para que os trabalhadores adiram ao plano de reformas antecipadas e ao plano de rescisões amigáveis e revela que há um “assédio crescente nos locais de trabalho, pela via da ameaça, da humilhação, do desrespeito pessoal e profissional”.

Citado pela Lusa, Pedro Messias, vice-presidente do STEC, disse esperar uma “forte adesão” à greve, já que o protesto abrange todos os trabalhadores do banco público, sejam ou não sindicalizados. Não abrange, no entanto, as empresas do grupo.

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