Empresas

Os próximos meses vão ser decisivos para o investimento imobiliário em Portugal, mais especificamente no segmento ativos de rendimento. Isto porque estão em curso vários negócios que irão injetar centenas de milhões de euros no mercado. Em causa estão quatro negócios que envolvem carteiras de imóveis e não apenas edifícios isolados.

Um investidor de origem chinesa comprou o Paris Marriott Hotel Champs-Elysées por 344,5 milhões de euros. Trata-se do único hotel localizado na emblemática Avenue des Champs Elysées. O negócio foi assessorado pelo Jones Lang LaSalle (JLL) Hotels & Hospitality Group, que representou o vendedor.

A Mota-Engil vai ser responsável pela construção de um grande empreendimento turístico nos próximos 10 anos, no México. O anúncio foi feito pelo presidente da construtora, António Mota, revelando que o projeto vale 1.330 milhões de euros e será desenvolvido em parceria com sócios locais e com o turismo do México.

Quatro empresas/marcas portuguesas – Grupo André Jordan, Millennium bcp, Montepio Valor e BPI Gestão de Ativos – vão marcar presença na edição deste ano (a 18ª) do Barcelona Meeting Point (BMP), que se realiza de 29 de outubro a 2 de novembro. Tratando-se de um dos principais eventos europeus de investimento imobiliário, o objetivo passa por promover o imobiliário nacional.

As empresas que compõem a estrutura acionista do Bom Sucesso Design Resort, Leisure & Golf – localizado em Óbidos – estão na falência e o resort está à venda. O Estado investiu milhões no empreendimento e não sabe se os recuperará. E os proprietários das casas desenhadas por arquitetos de renome tentam salvar o campo de golfe para evitar a sua degradação e perda de valor dos ativos imobiliários.

A Câmara Municipal do Porto (CMP) pagou a sua parte dos prejuízos da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) referentes a 2012 e aguarda agora que o Estado desbloqueie as verbas do seu lado, revelou fonte da autarquia.

A Euro Estates levou a leilão, este domingo, 26 imóveis – 25 apartamentos e um terreno – que pertencem à carteira do BESI e da empresa Cominvest Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, que foi comprada pelo BESI em junho. O leilão foi um sucesso, já que todos os imóveis foram vendidos, conforme se constata no site da leiloeira. Uma informação, de resto, confirmada ao idealista News Portugal por Diogo Livério, diretor comercial da Euro Estates.

A Herdade da Comporta é um dos ativos mais famosos da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) que viu ser chumbado no Luxemburgo o pedido de gestão controlada. Ou seja: terá de vender o que puder para saldar dívidas e, mesmo assim, poderá entrar em falência.

Nos primeiros nove meses do ano, a imobiliária ERA transacionou 8.000 imóveis no valor total de 700 milhões de euros. Trata-se de um aumento homólogo de 25% na faturação. A empresa prevê fechar o ano com mil milhões de euros em imóveis transacionados em cerca de 10 mil operações.

Não tem lojas nem comerciais. Nasceu no Facebook em 2011, fundada por um casal de empreendedores que queria dar um novo rumo à sua vida. Hoje, três anos depois, a Home Lovers tem 30 agentes, que em vez de fato e gravata, usam ténis. A história de sucesso de uma mediadora imobiliária completamente diferente das que, habitualmente, existem em Portugal.

O Salão Imobiliário de Portugal 2014, que decorre em Lisboa até dia 12, está a ser um êxito. “Há muitos anos que não víamos uma feira com um ambiente de negócios tão positivo. Batemos os recordes de stands de expositores e visitantes face aos números registados desde há quatro anos", declara o presidente do conselho estratégico do SIL, Luís Lima, ao idealista News Portugal.

Zeinal Bava renunciou ao cargo de presidente executivo da Oi. A empresa brasileira, que está a atravessar um processo de fusão com a PT, comunicou esta terça-feira ao mercado que designou Bayard De Paoli Gontijo para acumular as suas funções de administrador financeiro com presidência executiva, até à escolha de um sucessor de Bava.

O Novo Banco quer vender ativos imobiliários no valor de cerca de 200 milhões de euros. Segundo a Bloomberg, que cita três pessoas com conhecimento da operação, estão em causa cerca de 20 propriedades comerciais, entre elas lojas, escritórios e armazéns, que estão na posse da Espírito Santo Ativos Financeiros (ESAF).

Os lucros da Mota-Engil África cresceram 62% no primeiro semestre do ano face ao período homólogo para 54,3 milhões de euros (33,6 milhões registados entre janeiro e junho de 2013), segundo o relatório semestral da empresa enviado à CMVM.

A Mota-Engil anunciou a adjudicação de obras em vários mercados da América Latina, África e Europa, num total de 603 milhões de euros. Em causa estão contratos celebrados no México, Peru, Brasil, Angola e Polónia.