mais de 60% das rendas em portugal são inferiores a 300 euros

a grande maioria (62,4%) dos contratos de arrendamento em portugal correspondem a uma renda inferior a 300 euros. segundo o diário económico (de), que se apoia em dados de um estudo da confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci), as rendas superiores a esse montante equivalem “a apenas 297.345 contratos, ou seja, 38% do total” dos contratos

de acordo com a cpci, que tem por base dados provisórios dos censos 2011, divulgados pelo ine, os números revelam que o “mercado não demonstra qualquer dinâmica e encontra-se totalmente estagnado”. a cpci concluiu ainda que cerca de metade dos 62,4% de contratos inferiores a 300 euros “situa-se abaixo dos 75 euros”

sublinhe-se que o estudo elaborado pela cpci – “impactos da criação de uma taxa liberatória no arrendamento” - já foi entregue ao governo. da análise foi possível retirar outra conclusão, a de que o arrendamento tem “pouca expressão no mercado da habitação" no país. “portugal é o segundo pais onde se verifica um maior número de casas próprias (76%)”