
o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, enalteceu o facto de haver menos edifícios em mau estado no país – número dos edifícios degradados caiu 36% –, mas considerou que ainda há um longo caminho a percorrer no que diz respeito à reabilitação urbana. “o que foi feito até agora ainda não tem expressão e era essencial para o sector que houvesse um verdadeiro empenho do governo em apostar na reabilitação, uma vez que não há construção nova. a reabilitação é a única hipótese do sector da construção”, adiantou
em declarações ao dinheiro vivo, luís lima adiantou que sem um mercado de arrendamento a sério dificilmente haverá um mercado de reabilitação urbana, pelo que é necessário haver incentivos e empenho da parte do executivo. “todos sabemos que reabilitar é mais caro que construir e os particulares precisam de incentivos”, explicou, salientando que “os privados só investem na reabilitação e os bancos só lhes emprestam dinheiro se eles tiverem um mercado de arrendamento dinâmico”. “nunca haverá uma reabilitação em escala se não houver um mercado de arrendamento. e ainda não há”, concluiu
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