Este é mais um exemplo de um lugar relegado ao abandono. Desta vez mostramos-te uma universidade em ruínas na Bélgica. Um edifício onde a poeira acumulada convive pacificamente com uma aura de mistério. As salas de aula desta universidade parecem sussurrar lições antigas de química, direito ou outros assuntos. Nas fotografias poderás ver móveis antigos ou, quem sabe, fantasmas. Ousarias caminhar por estes corredores?
A Grande Lisboa tem pelo menos 44.000 imóveis degradados, 10.000 dos quais no centro da cidade. Mas não é só na capital que há imóveis a reclamar intervenção. Há cerca de um milhão de edifícios, espalhados um pouco por todo o país, a necessitar de obras de remodelação.
Desde estradas e casas até grandes centros comerciais. A natureza recupera o seu espaço nestes lugares abandonados, que foram fotografados pelo artista Johnny Joo nos EUA. Desde 2012 que este jovem de Cleveland (Ohio) se dedica a fotografar locais que outrora contavam uma história bastante diferente daquela que contam hoje. Coberta de árvores e de vegetação: assim é a beleza ao abandono.
A China executou, no final de julho, aquela que terá sido até ao momento a maior demolição controlada da sua história. Cerca de 36 edifícios foram dizimados em menos de 20 segundos na cidade chinesa de Zhengzhou, na província de Henan. Para esta rápida demolição foram necessárias cerca de 2,5 toneladas de dinamite.
A Holanda - cujas eleições de hoje, opondo a extrema direita e os conservadores, marcam o pontapé inicial do calendário eleitoral de um ano-chave para a Europa -, é o maior produtor europeu de gás natural. E Groningen, uma zona agrícola e verdejante longe das cosmopolitas Amesterdão e Haia, é a jóia da coroa. Alberga uma das reservas mais lucrativas do mundo, que rende cerca de um milhão de euros por hora a Haia e muitos dos edifícios e serviços públicos do país foram financiados com esta receita. Mas há um lado negro neste negócio: a exploração de gás natural está a provocar tremores de terra que já danificaram 100 mil casas e este tema está a incendiar o debate político.
Três edifícios de habitação sofreram danos esta madrugada, na sequência de um deslizamento de terras que ocorreu às 5h37, na Rua Damasceno Monteiro, no centro de Lisboa. Os bombeiros já informaram que o sucedido obrigou à retirada de 27 pessoas e os moradores - idosos, na maioria - foram transportados para uma sala da junta de freguesia.
Há cerca de um milhão de edifícios degradados em Portugal. Lisboa e Porto lideram a lista das cidades com o maior número de imóveis a necessitar de reparações, uma lista que integra também Vila Nova de Gaia, Leiria e Coimbra, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Para discutir estes e outros temas relacionados com o problema, está a decorrer até sábado (29 de outubro) na Casa das Artes, no Porto, o XII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas (CINPAR).
O Programa Revive, que visa reabilitar património histórico através da sua conversão em projetos turísticos pela mão de investidores privados, arranca oficialmente hoje. Nesta primeira fase vão ser entregues concessões para 12 espaços, que atualmente estão a cargo do Estado, mas o objetivo do Governo é chegar a um total de 30 edifícios históricos espalhados pelas diferentes áreas do País e conseguir um encaixe de 150 milhões de euros.
O novo fundo Nacional de Reabilitação do Edificado, que irá ser alimentado por fundos da Segurança Social e colocar no mercado edifícios públicos com rendas controladas, vai hoje a Conselho de Ministros, para ser discutido e aprovado pelo Governo. O mercado imobiliário está apreensivo quanto a este novo instrumento, nomeadamente, no que respeita à rentabilidade entre 3% e 4% prometida pelo Executivo.
O novo Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE), que foi apresentado na semana passada (dia 7), em Lisboa – vai contar com 1.400 milhões de euros do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) –, tem como meta a criação de 7.500 novos fogos até 2027. Objetivo é envolver autarquias de todo o país, mas para já aderiram à iniciativa Lisboa, Porto, Coimbra e Vila Real.
Em 2012, o artista norte-americano Theaster Gates comprou o Stony Island Trust & Savings Bank de Chicago. Pagou apenas um dólar (0,90 euros) por um edifício de 1923 que foi reconhecido pelo seu valor histórico em 1966 e que estava abandonado há anos. Uma pechincha, é verdade, mas o negócio tinha um valor bem superior, já que era preciso investir 3,7 milhões de dólares (3,3 milhões de euros) para o reabilitar.
Dois prédios da urbanização de Santo Amaro, na encosta do Monte Gordo (sobranceira a Vila Franca de Xira), devem ser demolidos nos próximos meses, porque o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) considera que existem sérios riscos de virem a ruir, devido a problemas estruturais e de fundações.
Em Portugal há quase 150 tribunais a precisar de obras, segundo um levantamento do estado dos edifícios judiciais, realizado pelo Ministério da Justiça. Mas a maioria das intervenções não vai arrancar para já, tendo sido selecionados os vinte casos mais críticos e urgentes, cujas obras começam nas próximas semanas. O objetivo é que os trabalhos de recuperação estejam concluídos a tempo do inverno e não afetem o novo ano judicial, que começa amanhã, terça-feira.
Os três edifícios considerados um dos “mais elegantes conjuntos habitacionais” da Lisboa do início do século XX, com os números 86 a 96 da Avenida Duque de Loulé, estão há cerca de um mês reduzidos a pouco mais que as fachadas. Isto porque o interior foi demolido por ordem da câmara.
Foram, em tempos, edifícios bonitos, elegantes e majestosos. Mas chegaram aos nossos tempos abandonados, sem uso, esquecidos. Estão, alguns, em ruína e completamente degradados. Em causa estão, por exemplo, hotéis, palácios e outros monumentos com história localizados de norte a sul do País, bem como na Madeira e nos Açores.
o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, enalteceu o facto de haver menos edifícios em mau estado no país – número dos edifícios degradados caiu 36% –, mas considerou que ainda há um longo caminho a percorrer no que diz respeito
os trabalhos para remover “o monte” de terra que surgiu na sequência de uma derrocada em guimarães recomeçaram esta quarta-feira de manhã, depois de terem sido suspensos na última madrugada, ainda com o risco de as habitações na encosta ruírem.
o presidente da confederação portuguesa da construção e imobiliário (cpci), reis campos, considera que o panorama do mercado habitacional nacional é preocupante, já que está “longe de suprir as necessidades efectivas das famílias portuguesas”.
segundo a unidade de coordenação territorial (uct) da câmara municipal de lisboa (cml), a capital tem, ao todo, 57.573 edifícios, sendo que mais de 1.400 edifícios (1.438) estão em muito mau estado de conservação e 6.893 em mau estado.
quem comprou casa entre 2004 e 2009 tem vantagens em pedir ao fisco uma reavaliação do valor patrimonial tributário (vpt) do seu imóvel, visto que pode conseguir uma redução do imposto municipal sobre imóveis (imi).
várias empresas e investidores, bem como clientes particulares, estão a apostar na compra de prédios para reabilitar que depois colocam no mercado de arrendamento.
"fazer acontecer a regeneração urbana" é um projecto candidato ao qren, que será hoje apresentado pela confederação empresarial de portugal (cip), no porto.
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