O programa Reabilita Primeiro, Paga Depois, aprovado há dois anos pela Câmara Municipal de Lisboa e que prevê a venda de prédios municipais devolutos para serem recuperados, tem 21 obras em curso. O pagamento à câmara pode ser efetuado até à conclusão da reabilitação, que varia entre 21 e 28 meses, tendo em conta o licenciamento, a execução das obras e a colocação do imóvel no mercado.
Segundo a Lusa, que se apoia em dados da autarquia, já se realizaram quatro leilões até à data – três no ano passado e uma este ano – e foram vendidos 49 prédios na capital. Ao todo a câmara já encaixou nove milhões de euros.
Dos 49 imóveis vendidos apenas um já está concluído, mas a autarquia já recebeu 20 pedidos de licenciamento.
Dia 16 de outubro realiza-se uma nova hasta pública, na qual a autarquia pretende vender mais 24 edifícios devolutos.
Com o programa Reabilita Primeiro, Paga Depois a câmara quer “promover a reabilitação de património municipal devoluto e em mau estado de conservação, sem recurso a capitais próprios nem aumento do endividamento”. Por outro lado, a autarquia pretende “aumentar a oferta de habitação na cidade, por aquisição ou arrendamento, captando população para os bairros históricos”.
Lisboa: câmara quer leiloar 24 prédios devolutos para reabilitação
A Câmara Municipal de Lisboa quer colocar em hasta pública 24 prédios devolutos, que serão depois recuperados ao abrigo do programa “Reabilita primeiro e paga depois” – foi criado em 2013 e consiste na venda de edifícios municipais devolutos com a obrigação de o adquirente (privado ou empresa) realizar obras de reabilitação. Esta proposta em concreto é discutida hoje (dia 9) na reunião do executivo.
"São precisos oito mil milhões para reabilitar e conservar Lisboa"
Manuel Salgado, vereador da Reabilitação Urbana da Câmara de Lisboa, considera que “houve uma melhoria significativa relativamente ao estado de conservação dos imóveis” da capital. Em entrevista ao idealista News Portugal, o responsável revela que “a reabilitação não se coloca só nos bairros históricos”.
OE2026: Governo quer que casas públicas estejam todas ocupadas
O Governo assumiu na sexta-feira, dia 31 de outubro, no Parlamento, a “intenção de que não haja nenhuma casa pública que não esteja ocupada”, apostando na “descentralização do património do Estado”.
Estado tem falhado na informação sobre apoio à renda, admite Pinto Luz
O ministro da Habitação reconheceu esta segunda-feira, dia 3 de novembro, que o Estado tem falhado na informação às pessoas que ainda não estão a beneficiar do Programa de Apoio Extraordinário à Renda (PAER) devido a “incongruências”, mas rejeita que haja atrasos.
Apoio à renda: milhares de beneficiários continuam sem receber ajuda
O apoio extraordinário à renda foi criado há dois anos pelo antigo Governo de António Costa. E, apesar de terem sido feitos alguns ajustas à lei para chegar mais rápido às famílias, há beneficiários elegíveis desde o início do programa que nunca chegaram a receber qualquer valor. Aliás, mais de 40 mil famílias têm o apoio à renda suspenso devido a “incongruências” nos dados considerados para o seu cálculo.
Casas à venda em Portugal: preços sobem em todas as grandes cidades
O interesse em comprar casa em Portugal continua elevado. Mas as famílias deparam-se com uma dupla realidade: ofertas de créditos habitação mais acessíveis, mas que contrastam com preços das casas crescentes. E nada parece pôr um travão a esta tendência de subida, explicada sobretudo pelo desequilíbrio entre alta procura e escassa oferta de habitação no mercado nacional. O índice de preços do idealista (editor desta newsletter) revela que o preço das casas à venda no país subiu
A casa pré-fabricada de 6 mil euros que está a revolucionar o mercado
Em plena subida dos preços da habitação, as casas pré-fabricadas afirmam-se como uma alternativa económica e pronta a habitar. A Pineca lançou um modelo com dois quartos, sala de estar e terraço, entregue totalmente montado e com um custo de apenas 6.004 euros, oferecendo uma solução rápida, sustentável e acessível para quem procura uma casa própria sem se endividar.
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