Lisboa: antigos escritórios do Duque d’Ávila 120 dão lugar a 14 apartamentos de luxo

As Avenidas Novas, em Lisboa, vão receber um novo empreendimento residencial, junto à avenida da República. POP Saldanha é o nome do projeto de luxo que vai trazer 64 apartamentos à cidade. De T0 a T2, todas as tipologias vão traduzir a aposta num estilo de vida contemporâneo, marcado por uma linguagem modernista. Trata-se de um investimento da promotora portuguesa Civilria. A construção arrancou em setembro e deverá estar concluída dentro de um ano.

O Nouveau Lisboa, localizado na avenida de Berna, junto à esquina com a avenida da República e a poucos minutos a pé do Campo Pequeno, da Gulbenkian e do El Corte Inglés, promete dar nova vida à zona das Avenidas Novas. São 21 apartamentos de luxo – 13 T2, sete T3 e um T1, com áreas entre os 82 e os 143 m2 – que estão a ser comercializados pela JLL/Cobertura.

A parceria estabelecida entre a portuguesa Lince Real Estate e a gigante britânica Savills, anunciada em fevereiro, está a “ser um grande sucesso". A promotora e mediadora imobiliária portuguesa revela ao idealista/news que os clientes enviados pela rede da Savills “aumentam todos os meses”.

Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.

A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.  

No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65. 

Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).