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Preço das casas sobe 2,5% em Portugal no terceiro trimestre de 2019 – é o menor aumento do ano
idealista/news

O mercado de compra e venda de casas continua ao rubro em Portugal e os preços dos imóveis mantêm a trajetória de subida, ainda que a um ritmo menor. No terceiro trimestre de 2019, as casas ficaram 2,5% mais caras face ao trimestre anterior, fixando-se nos 1.981 euros por metro quadrado (m2), segundo o índice de preços do idealista. Trata-se de um aumento de 15% em termos homólogos. A subida de preços está a suavizar, já que nos dois primeiros trimestres do ano registaram-se aumentos, em cadeia, de 3,3% e 4,5%, respetivamente.

Regiões

Todas as regiões do país assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais com exceção do Alentejo, que apresenta uma descida de 1%. Destaque para a Região Autónoma dos Açores, que viu os preços crescerem 4,1%. Seguem-se, por esta ordem, Norte (2,7%), Área Metropolitana de Lisboa (2,7%), Região Autónoma da Madeira (1,8%), Algarve (1,4%) e Centro (1%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 2.883 euros por m2, continua a ser a região mais cara para comprar uma casa, seguida pelo Algarve (2.183 euros por m2), Norte (1.613 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.567 euros por m2). 

Do lado oposto da tabela encontra-se a Região Autónoma dos Açores, onde comprar casa custa “apenas” 869 euros por m2. O pódio das regiões mais baratas fica completo pelo Centro e pelo Alentejo (1.031 euros por m2 em ambos os casos).

Distritos

Numa análise por distritos, o índice do idealista conclui que os preços subiram em 21 – entre 24 analisados, contando com as ilhas da Madeira e dos Açores –, com os maiores aumentos a acontecerem em São Miguel (6,6%), Portalegre (4,7%), Vila Real (4,4%), Setúbal (4,3%), Bragança e Beja (4% em ambos distritos). No caso de Coimbra, a subida foi de 3,3%. 

Por outro lado, desceram na ilha Terceira (-3,9%), Viseu (-1,5%) e Leiria (-1,3%).

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.223 euros por m2), seguido por Faro (2.183 euros por m2) e Porto (1.869 euros por m2). Já os preços mais económicos encontram-se na Guarda (645 euros por m2), Castelo Branco (689 euros por m2), Bragança (729 euros por m2) e ilha do Faial (743 euros por m2). 

Capitais de distrito/cidades

Os preços aumentaram em 18 capitais de distrito, com Ponta Delgada  (9,1%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (4,9%), Setúbal (4,5%) e Bragança (4,4%). Já em Lisboa e no Porto a subida foi de 1,2%.

Onde é que os preços mais desceram? Na Guarda (10,1%), Vila Real (-8,2%) e Viseu (0,5%), por esta ordem. 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 4.571 euros por m2. Porto (2.750 euros por m2) e Faro (1.857 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Guarda (685 euros por m2), Castelo Branco (692 euros por m2) e Bragança (771 euros por m2).

O índice de preços imobiliários do idealista

A partir do relatório referente ao primeiro trimestre de 2019, a metodología utilizada para a realização deste estudo foi atualizada. Após a incorporação do idealista/data no grupo idealista, foram introduzidas novas fórmulas de cálculo que contribuem para uma maior precisão na análise da evolução dos preços, particularmente em pequenas zonas. 

Por recomendação da equipa estatística do idealista/data, a fórmula para encontrar o preço médio foi revista: além de eliminar anúncios atípicos e com preços fora do mercado, calculamos o valor mediano em vez do valor médio. Com esta mudança, além de tornar o estudo mais próximo da realidade do mercado, homologamos a nossa metodologia com as que se aplicam em outros países para a obtenção de dados imobiliários. 

Incluímos ainda, a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão a algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O relatório continua a ter como base os preços de oferta publicados pelos anunciantes do idealista. 

O relatório completo está disponível neste link.

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