Quais são os melhores bairros do mundo para comer, divertir-se e desfrutar da cultura e da comunidade? A revista britânica Time Out voltou a responder a esta questão em 2021 tendo por base a opinião de 27.000 pessoas que vivem pelos quatro cantos do mundo. Nesta edição do Time Out Index, há dois bairros portugueses entre os 49 mais ‘cool’ do mundo:Anjos, em Lisboa, ocupa a 34.ª posição; e a Foz, no Porto, fixou-se no 38.º lugar.
Depois de 18 meses de pandemia da Covid-19 com várias restrições a nível social, a vida dos moradores das cidades foi já não é mais a mesma. Instalou-se um “novo normal”, onde as prioridades mudaram. E foi por isso que, nesta edição, o inquérito da Time Out Index teve em conta outros indicadores: a comida, a bebida, a vida noturna e a cultura foram consideradas importantes. E o espírito de comunidade, a resiliência e a sustentabilidade tiveram também mais relevo, explicam desde a Time Out.
Em Portugal, estes são os dois bairros entre os 49 mais 'cool' do mundo, segundo a revista britânica:
Anjos, Lisboa
Anjos, LisboaGoogle Maps
Está na 34ª posição neste ranking e, segundo a Time Out, neste bairro destaca-se a diversidade cultural, as grandes instituições que atraem multidões e uma gama variada de novos estabelecimentos a abrir. “Anjos é uma mistura de tudo que desejamos num bairro”, resumem.
Neste bairro situa-se a norte da histórica Alfama e nele destaca-se a ciclovia da Avenida Almirante Reis, o mercado alternativo Anjos70, o “cheiro do café torrado no ar” e os restaurantes locais onde se pode saborear os pratos tradicionais.
Foz, Porto
Foz, Portowikimedia_commons
É na Foz, onde rio Douro encontra o oceano. Este bairro ficou na 38.º posição no ranking da Time Out e é considerado o local perfeito para “fugir da agitação do centro do Porto”, referem. As ruas largas para correr e andar de bicicleta e as praias para fazer passeio em família são dois elementos em destaque na Foz.
E, depois, há também os restaurantes e as lojas que vão nascendo neste local à beira-rio, que se juntam aos monumentos antíguos, aos mercados tradicionais e à arquitetura histórica também marcada pelos azulejos portugueses azuis e brancos.
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