
A Joivy anunciou recentemente o arranque da operação em Portugal, assumindo ser “a primeira plataforma residencial polivalente na Europa que combina soluções residenciais de longo e curto prazo com uma ampla gama de serviços para proprietários e investidores”. Em entrevista ao idealista/news, Giulio Limongelli, Managing Director da Joivy, fala sobre os objetivos da empresa, que nasce da união da DoveVivo, ALTIDO e Chez Nestor, e revela que gere atualmente no país “um portfólio de 370 imóveis entre Lisboa e o Porto”.
Quando questionado sobre o momento delicado que se vive em Portugal, quer no setor da habitação quer a nível económico/político, responde de forma clara: “A atual crise imobiliária não é específica de Portugal, uma vez que vários outros países europeus enfrentam o mesmo tipo de desafio estrutural. O nosso lançamento neste momento foi planeado para resolver este problema e, no caso de Portugal, estamos muito otimistas quanto ao impacto das soluções do nosso portfólio. Há espaço para pensamentos e atitudes positivas no setor imobiliário”.
Relativamente aos objetivos para 2024, o responsável adianta que “a Joivy continua empenhada em expandir a sua presença em Portugal, alinhando-se com a sua missão mais ampla como a primeira plataforma residencial integrada na Europa”. Giulio Limongelli explica que neste momento a empresa é, em todos os países onde está presente, “apenas uma plataforma dedicada a proprietários e investidores”, mas frisa que há novidades na calha: “O objetivo para 2024 é integrar numa mesma plataforma a possibilidade de os hóspedes reservarem a sua estadia, seja numa casa de estudantes, apartamento ou hotel”.

A Joivy define-se como a “primeira plataforma residencial polivalente na Europa”. O que é que isto significa?
O posicionamento da Joivy está associado ao nosso compromisso em fornecer uma disposição diversificada de espaços habitacionais e serviços. Atualmente, este conceito inovador é exclusivo para a Europa, e a Joivy orgulha-se de combinar a experiência da DoveVivo, da DoveVivo Campus, da ALTIDO, da Chez-Nestor e da Open by DoveVivo sob o mesmo “guarda-chuva”.
O nosso portfólio, com 4.000 ativos sob gestão em seis países e 50 destinos, reflete a nossa dedicação em revolucionar a experiência de vida. Esta abordagem diferencia a Joivy no mercado europeu, onde tentamos continuamente redefinir os padrões das soluções residenciais.
Como se poderá definir a Joivy? Não é uma mediadora imobiliária “tradicional”, certo?
Posicionámo-nos como a primeira plataforma residencial integrada na Europa, oferecendo uma gama diversificada de espaços habitacionais e serviços.
"O nosso portfólio, com 4.000 ativos sob gestão em seis países e 50 destinos, reflete a nossa dedicação em revolucionar a experiência de vida. Esta abordagem diferencia a Joivy no mercado europeu, onde tentamos continuamente redefinir os padrões das soluções residenciais"
Atuamos como parceiros, combinando coliving, microliving, alojamento estudantil, hotelaria, multifamiliares e coworking sob uma única identidade. Aos investidores e proprietários, a Joivy oferece uma ampla gama de serviços que vão desde gestão de propriedades, projeto e construção e investimento enquanto os inquilinos podem escolher diferentes soluções flexíveis que atendam às suas necessidades.

A Joivy possui um portefólio sob gestão de 4.000 unidades localizadas em 50 localizações e seis países. Em Portugal, estamos a falar de quantos imóveis, nesta fase inicial de operação? Em que zonas do país estão localizados? E quais os objetivos para 2024?
Em Portugal, a Joivy gere atualmente um portfólio de 370 imóveis entre Lisboa e o Porto e conta com uma equipa de mais de 20 especialistas, para fornecer soluções diversificadas de habitação a um público alargado.
"Em Portugal, a Joivy gere atualmente um portfólio de 370 imóveis entre Lisboa e o Porto e conta com uma equipa de mais de 20 especialistas, para fornecer soluções diversificadas de habitação a um público alargado"
Relativamente aos objetivos para 2024, a Joivy continua empenhada em expandir a sua presença em Portugal, alinhando-se com a sua missão mais ampla como a primeira plataforma residencial integrada na Europa.
Trata-se de uma plataforma que oferece vários tipos de espaços aos utilizadores, como coliving, micro-living, alojamento para estudantes, estadias de curta duração, multifamiliares, espaços de coworking. Qual é o espaço mais requisitado em Portugal e qual o formato com maior potencial de crescimento?
À medida que a Joivy continua a estabelecer a sua presença em Portugal, o espaço mais solicitado pode variar de acordo com a dinâmica do mercado local e a evolução da procura. Estamos a monitorizar ativamente as preferências dos utilizadores para adaptar as nossas ofertas de acordo com as mesmas.
Continuamos ágeis na resposta às tendências do mercado e estamos empenhados em fornecer as soluções de habitação mais procuradas aos nossos utilizadores em Portugal.

A Joivy é também uma ferramenta que oferece vários serviços a proprietários e investidores. Que serviços são estes?
A Joivy oferece uma ampla gama de serviços a proprietários e investidores para otimizar os seus ativos imobiliários. Oferecemos gestão de propriedades. Cuidamos das operações diárias das propriedades, garantindo manutenção eficiente, gestão do arrendatário e bem-estar geral da propriedade, garantindo total tranquilidade aos proprietários. Também proporcionamos aos proprietários, particulares e investidores institucionais as melhores oportunidades para aumentar o valor dos imóveis e maximizar os lucros no curto e médio-longo prazo.
"Por enquanto, em todos os países, o Joivy é apenas uma plataforma dedicada a proprietários e investidores. O objetivo para 2024 é integrar numa mesma plataforma a possibilidade de os hóspedes reservarem a sua estadia, seja numa casa de estudantes, apartamento ou hotel"
Além disso, contamos também com um serviço de Design & Build que planeia, mobila e renova imóveis, aumentando o seu valor patrimonial e a produtividade dos rendimentos.
No caso de Portugal, a Joivy será uma plataforma mais útil para proprietários e investidores ou para hóspedes? Porquê?
Por enquanto, em todos os países, a Joivy é apenas uma plataforma dedicada a proprietários e investidores. O objetivo para 2024 é integrar numa mesma plataforma a possibilidade de os hóspedes reservarem a sua estadia, seja numa casa de estudantes, apartamento ou hotel.
Portugal está a atravessar um momento delicado a vários níveis, com uma crise política que se juntou a uma crise habitacional que já se fazia sentir. Como é que a Joivy olha para este cenário? É possível ser otimista, no caso do setor imobiliário? Porquê?
É público que a atual crise imobiliária não é específica de Portugal, uma vez que vários outros países europeus enfrentam o mesmo tipo de desafio estrutural. O nosso lançamento neste momento foi planeado para resolver este problema e, no caso de Portugal, estamos muito otimistas quanto ao impacto das soluções do nosso portfólio. Há espaço para pensamentos e atitudes positivas no setor imobiliário.
"É público que a atual crise imobiliária não é específica de Portugal. (...) O nosso lançamento neste momento foi planeado para resolver este problema e, no caso de Portugal, estamos muito otimistas quanto ao impacto das soluções do nosso portfólio. Há espaço para pensamentos e atitudes positivas no setor imobiliário"
Acredita que Portugal continuará no radar dos investidores internacionais, apesar de toda a “turbulência” e incerteza existente? Porquê?
A proposta de valor de Portugal continua a reunir aspetos muito desejáveis para os investidores, apesar da turbulência e da incerteza dos tempos que correm. O bom tempo, as condições de segurança e o natural acolhimento que o país continua a oferecer são muito distintivos e continuarão certamente a atrair investimentos estrangeiros.

Que impacto poderá ter, por exemplo, o fim dos RNH e dos vistos gold e o travão ao AL neste contexto, de atração de investimento? A eventual quebra dos negócios relacionados com o AL e com o arrendamento de curta duração está a ter impacto (ou pode vir a ter impacto) na atividade da Joivy em Portugal? Porquê?
Já estamos a operar sob as licenças de licenciamento corretas na maior parte do nosso portfólio e, obviamente, estamos a trabalhar na diversificação do risco, com o lançamento de linhas de negócios adicionais, como coliving ou multifamiliar.
O que considera ser crucial mudar e/ou implementar em Portugal no setor imobiliário no geral e em particular no segmento residencial?
Acreditamos no poder da regeneração urbana e na redução do consumo de terreno. É por isso que vemos uma tremenda oportunidade em Portugal, tendo em conta as condições médias dos ativos imobiliários.

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