
Hoje, arrendar uma habitação no país é um verdadeiro desafio, perante a falta de oferta de casas e as elevadas rendas. E a verdade é que, com o atual dinamismo deste mercado, os preços das casas para arrendar em Portugal voltaram a subir 2,4% no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior. Assim, arrendar casa passou a ter um custo mediano de 16,2 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho, segundo revela o índice de preços do idealista. Já em relação à variação mensal, as rendas subiram 0,6%.
Rendas das casas crescem na maioria das grandes cidades
No segundo trimestre, o preço de arrendamento subiu em nove das 14 capitais de distrito com amostras representativas, com Santarém (7,2%) a liderar a lista. Seguem-se Faro (6,4%), Évora (6%), Aveiro (5,1%), Funchal (4,8%), Leiria (3,3%), Viana do Castelo (1,8%), Castelo Branco (0,7%) e Porto (0,7%).
Em sentido contrário, os preços das casas para arrendar desceram em Coimbra (-4,8%) e Viseu (-3,3%). Já em Setúbal (0,3%), Lisboa (0%) e Braga (-0,5%), os preços mantiveram-se praticamente estáveis nesse período.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,5 euros/m2. Porto (17,2 euros/m2) e Funchal (14,1 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (12,6 euros/m2), Setúbal (11,8 euros/m2), Aveiro (11,7 euros/m2), Évora (11,3 euros/m2), Coimbra (10,6 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).
As cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (6,9 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2), Leiria (8,3 euros/m2), Viana do Castelo (8,4 euros/m2) e Santarém (8,4 euros/m2).
Custo do arrendamento a subir nos distritos e ilhas
Dos 17 distritos e ilhas analisados (e com amostras representativas), os preços das casas para arrendar desceram apenas em Beja (-9,5%) entre o segundo trimestre do ano e os três meses anteriores, revela o índice do idealista.
Os maiores aumentos das rendas das casas neste período foram sentidos em Portalegre (12%), Santarém (7,1%), Vila Real (6,1%), Faro (5,8%), Viana do Castelo (5,5%), ilha da Madeira (5,4%), Castelo Branco (4,5%), Aveiro (2,6%) e Leiria (2,5%). Com subidas das rendas inferiores a 2% encontram-se Setúbal (1,6%), Porto (1,2%), Lisboa (1,1%) e Évora (1,1%).
Já em Viseu (0,3%), Braga (0,2%) e Coimbra (0,2%), o custo do arrendamento manteve-se praticamente estável neste período.
O ranking dos distritos e ilhas mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,8 euros/m2), seguido pelo Porto (15,3 euros/m2), Faro (14,1 euros/m2), ilha da Madeira (14,1 euros/m2), Setúbal (12,8 euros/m2), Coimbra (10,3 euros/m2), Évora (10 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Leiria (9,5 euros/m2), Beja (9,2 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).
As cidades que têm as rendas de casas mais acessíveis são: Vila Real (6,2 euros/m2), Portalegre (6,5 euros/m2), Viseu (7,1 euros/m2), Castelo Branco (7,1 euros/m2), Santarém (8 euros/m2) e Viana do Castelo (8,6 euros/m2).
Habitações para arrendar ficam mais caras em todas as regiões
Durante o segundo trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se o Algarve (5,8%), seguido pela Região Autónoma dos Açores (5,6%), Região Autónoma da Madeira (5,4%), Centro (1,8%), Área Metropolitana de Lisboa (1,4%), Norte (1%) e Alentejo (0,6%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 19,1 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pelo Algarve (14,1 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (14,1 euros/m2) e a região Norte (13,9 euros/m2).
Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,2 euros/m2), Centro (9,2 euros/m2) e o Alentejo (10,1 euros/m2), que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação.

Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos m2 construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/
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