o sector da construção é, provavelmente, o sector mais afectado pela crise. segundo a última análise de conjuntura da federação portuguesa da indústria da construção (fepicop), no ano passado, “o consumo do cimento caiu 26,9% face a 2011”, sendo preciso recuar quase 40 anos, até 1973, “para se encontrar uma época em que a sua utilização tenha sido inferior à verificada” em 2012
o mesmo documento, enviado às redacções pela fepicop, revela que “os 10.511 fogos em construção nova licenciados até novembro” correspondem “apenas a cerca de 10% das autorizações emitidas em igual período de 2001”, tendo havido uma “diminuição constante da produção neste segmento”
o cenário negro não fica por aqui, já que até novembro, e em comparação com o mesmo período de 2011, “as licenças para construção nova caíram 30,2% e as concedidas para reabilitação e demolição recuaram 6,5%”. “no caso dos edifícios não residenciais, a área licenciada contraiu 23,5%, o que se traduz numa redução de 601 mil m2”, refere a fepicop
no que diz respeito às obras publicas, foram abertos no ano passado menos 38,7% de concursos que há dois anos, com as adjudicações a caírem 51,6%
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