Existem em Portugal pelo menos 69 centros comerciais, 23 galerias comerciais ancoradas em hipermercados ou supermercados e 16 retailparks efactoryoutlets, caracterizados, respetivamente, pela existência de várias lojas junto de um parque de estacionamento e pela disponibilização de produtos a preços mais baixos.
Em causa estão dados da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), que representa 80% do setor. Segundo o Diário de Notícias, que se apoia nos mesmos, há ao todo no país mais de 2,8 milhões de m2 de área bruta locável (somatório de todas as áreas disponíveis para arrendamento no seu interior).
De acordo com a mesma fonte, estes estabelecimentos integram 8.896 “pequenos e grandes comerciantes”, o que corresponde a 100 mil postos de trabalho diretos e a 200 mil indiretos.
O universo dos centros comerciais é dominado por quatro grandes grupos: a Mundicenter, que detém por exemplo o Amoreiras; a Sonae, proprietária do Colombo; a Multi Mall Management, que explora os fóruns que existem por todo o país; e a responsável pelos Dolce Vita.
De referir que os quatro centros comerciais da cadeia Dolce Vita foram comprados há três meses pelo grupo norte-americano Lone StarFunds, que acabou por alienar recentemente três deles – o Dolce Vita Porto, junto ao Estádio do Dragão, o Dolce Vita Douro, em VilaReal, e o Dolce Vita Coimbra – a uma empresa ligada ao Deutsche Bank. Nas mãos da Lone StarFunds manteve-se apenas o Dolce Vita Monumental, em Lisboa.
Segundo a consultora imobiliária Cushman & Wakefield, foram aplicados no segmento dos centros comerciais este ano mais de 640 milhões de euros, em grande parte impulsionados por investidores estrangeiros, que representam 90% do capital investido até novembro.
Deutsche Bank compra três centros comerciais Dolce Vita à Lone Star
A Lone Star Funds, empresa americana de fundos de “private equity”, vendeu ao Deutsche Bank três dos quatro centros comerciais Dolce Vita da sua carteira: o Dolce Vita Porto, o Dolce Vita Douro e o Dolce Vita Coimbra. Uma operação fechada em tempo recorde e que vem reforçar o portefólio do Deutsche Bank em Portugal, onde já é proprietário do shopping Fórum Madeira, no Funchal, e do edifício de escritórios Office Oriente, no Parque das Nações.
Lone Star compra 4 shoppings da Dolce Vita falidos por 500 milhões
Portugal continua no radar dos investidores imobiliários estrangeiros. Desta vez, foi o grupo Lone Star Funds que adquiriu quatro centros comerciais da rede Dolce Vita, que foram colocados à venda por estarem falidos. Os norte-americanos terão pago ao grupo espanhol Chamartin cerca de 500 milhões de euros pelos Dolce Vita Porto, Vila Real, Coimbra e Monumental, em Lisboa.
Radisson incorpora hotel Dom Pedro no portfólio para crescer em Lisboa
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Flexliving: Bechester lança solução de renting de 10 milhões com a Actyus
A Bechester está a reforçar a aposta no flexliving europeu, através da ativação de uma solução de renting de 10 milhões de euros em parceria com a Actyus, numa operação que permite impulsionar o crescimento de modelos de coliving, estadias médias, alojamentos corporativos e PBSA (residências para estudantes), beneficiando o investidor e o operador, facilitando o equipamento completo de ativos sem terem de fazer um investimento inicial.
Vanguardeagle e ABNSouza criam empresa comum para imobiliário
As sociedade Vanguardeagle e ABNSouza, da área imobiliária, notificaram a Autoridade da Concorrência (AdC) da criação de uma empresa comum através da exploração da franquia Corcoran, segundo um comunicado divulgado recentemente.
SER Santa Eulália Residences: qualidade de vida às portas de Lisboa
É junto à Mata do Paraíso, em Vialonga, a menos de 20 km de Lisboa, que vai nascer o SER Santa Eulália Residences, um empreendimento residencial composto por 14 moradias T4 e 68 apartamentos com tipologias de T1 a T3.
Herdeiras de milionário do BPN vendem casa e carro para pagar dívidas
A viúva e as três filhas do empresário Ricardo Oliveira, conhecido como o milionário do Banco Português de Negócios (BPN) – morreu em junho de 2023 –, chegaram a acordo com a Parvalorem, entidade pública que gere os ativos tóxicos do antigo banco, para pagar uma dívida de 2,25 milhões de euros. Os bens dados como penhor são um Mercedes-Benz de 1938, avaliado em mais de um milhão de euros, e um imóvel situado na freguesia lisboeta de Campo de Ourique, avaliado em 1,25 milhões de
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