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construtoras despediram cerca de quatro mil pessoas em dois anos

as maiores construtoras portuguesas dispensaram cerca de quatro mil trabalhadores nos últimos dois anos, sendo que o sectorpesa 14,7% no desemprego a nível nacional. segundo o jornal de negócios (jdn), a mota-engil é a construtora que tem conseguido fugir à regra, sendo que a palavra de ordem é contenção

de acordo com o jdn, a teixeira duarte é um dos casos mais significativos, tendo reduzido a sua força de trabalho em mais de 1.600 pessoas entre o primeiro semestre de 2009 e o período homólogo de 2011. nos primeiros seis meses do ano o grupo tinha 11.797 pessoas enquanto em 2009 empregava 13.462 trabalhadores

a edifer diminuiu a sua força de trabalho em 600 pessoas nos últimos dois anos (actualmente emprega cerca de 2.500 trabalhadores), sendo forçada a reajustar a empresa às "condições do mercado". já a soares da costa teve ao serviço no primeiro semestre do ano cerca de 5.900 pessoas, quando em 2010 o número era bem superior (6.397 pessoas). a somague, que agora pertence ao grupo espanhol sacyr vallehermoso, reduziu entre 2009 e 2010 a sua força de trabalho em mais de 300 pessoas

segundo o jdn, que cita o último relatório da federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), “o número de desempregados oriundos da construção e inscritos nos centros de emprego tem vindo a aumentar o seu peso no número total de desempregados, tendo atingido o máximo de 14,7% nos meses de maio e junho de 2011”. sublinhe-se que em julho estavam desempregados 69.949 trabalhadores oriundos do sector

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