
Com os casos de Covid-19 a aumentar no país, há medidas que vão ser desenhadas em breve. Marcelo Rebelo de Sousa defende, desde logo, que deve ser reposto o uso obrigatório de máscara na rua. E António Costa diz que é preciso agir porque “quanto mais tarde atuarmos, maiores serão riscos”. Para definir as medidas a adotar para travar a propagação do vírus já está agendada uma reunião no Infarmed para esta sexta-feira, dia 19 de novembro de 2021.
Questionado sobre as medidas a adotar face ao crescimento do número de casos e de mortes por Covid-19 em Portugal, o Presidente da República considerou que se deve "esperar pela reunião do Infarmed" com especialistas. E quanto ao uso de máscara na rua, o chefe de Estado respondeu: "Isso, claro, isso é evidente".

Atualmente o número de casos de infeção pelo novo coronavírus, "1.500, 1.600, 1.700", e o número de mortes por covid-19, "inferior a 20", são inferiores aos de há um ano, quando se registavam "80 e tal mortes" e "cinco mil a seis mil" casos por dia, realçou Marcelo Rebelo de Sousa. "Portanto, vamos ponderar calmamente, serenamente. Temos uma vacinação que não tínhamos. E depois se atuará em conformidade", afirmou.
Também António Costa assume que a subida de casos no país é “motivo de preocupação”, apesar da elevada taxa de vacinação. E, por isso, defende que agora é hora de avaliar quais são “as medidas adequadas e estritamente necessárias”, pois “quanto mais tarde atuarmos, maiores serão riscos”, disse esta terça-feira citado pelo Público. “Temos de ouvir os peritos porque temos de nos basear em informação científica para avaliar as medidas adequadas”, afirmou o primeiro-ministro.
Na Europa, os casos de Covid-19 têm escalado - como é o caso da Alemanha e da Áustria - e em Portugal o “aumento não tem sido assim tão grande”, muito graças à elevada taxa de vacinação. Uma das medidas para travar o vírus passa mesmo por reforçar a imunidade com a terceira dose da vacina na população com mais de 65 anos.
*Com Lusa
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