Novo projeto imobiliário às portas de Lisboa inclui habitação, escritórios e comércio. Representa um investimento de 260 milhões.
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Terraces Mirear
426 novos apartamentos em Miraflores, Oeiras SOLYD

Vai nascer em Miraflores, no concelho de Oeiras, um novo projeto imobiliário multiusos pela mão da promotora portuguesa SOLYD Property Developers. O Mirear, assim se chama, inclui cinco edifícios de habitação com 426 apartamentos, um bloco de escritórios e vários espaços comerciais, num investimento que irá rondar os 260 milhões de euros. O objetivo é criar, às portas de Lisboa, uma zona para viver e trabalhar, com vários serviços e comércio à disposição. Como? Através de vários produtos quer ao nível de segmentos (venda e quiçá arrendamento), mas também em termos de produto, desde "ofertas mais exclusivas ou mais acessíveis".

No evento de apresentação do projeto, onde o idealista/news esteve presente, a promotora adiantou que, à semelhança do Altear, o desenvolvimento do projeto Mirear será feito por fases. A promotora lançou agora o primeiro empreendimento habitacional do projeto, o Terraces Mirear, composto pelo Bloco A, no total de 102 apartamentos.

Casas novas em Oeiras
SOLYD

Terraces Mirear: casas desde 275 mil euros atraem portugueses

O primeiro edifício do empreendimento Terraces Mirear, o Bloco A, já está em comercialização e conta com 102 apartamentos, de tipologias T1 a T5, áreas que vão dos 54 aos 244 m2 e varandas ou terraços com áreas até aos 331 m2. O edifício conta ainda com seis zonas comerciais, estacionamento e arrecadação privativos, ginásio, piscina, sauna, jacuzzi, lobby decorado e uma sala multiusos.

O Bloco A já tem 80% dos apartamentos vendidos."Os compradores são quase 100% portugueses, e na grande maioria para viver", revela Gonçalo Cadete, managing partner da SOLYD. O preço destes apartamentos começa nos 275.000 euros (T1) e pode chegar aos 1,4 milhões para um apartamento mais exclusivo (T5). No entanto, os fundadores sublinham que este tipo de apartamento, em "muito pouca quantidade", não será o foco do projeto. O empreendimento deverá, de resto, ficar concluído no segundo trimestre de 2024.

Casas novas em Miraflores
SOLYD

“Com este projeto assinalamos também o nosso compromisso em desenvolver projetos imobiliários residenciais adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores e assentes num maior equilíbrio entre lazer e trabalho”, explica a administração da SOLYD.

Built to rent e casas para a classe média? 

Além do Terraces Mirear, com dois blocos de apartamentos, o projeto Mirear contempla ainda, numa fase posterior, outros três edifícios de habitação. O objetivo será, com este conjunto de edifícios, "tentar servir outros segmentos", nomeadamente "ir tentando servir o segmento mais médio de mercado", revela Gonçalo Cadete. 

Prevê-se, neste caso, "blocos de apartamentos mais económicos", por exemplo direcionados para os mais jovens com maiores dificuldades no acesso à habitação, mas também está em cima da mesa o estudo de um projeto-piloto de build to rent num destes edifícios, para arrendamento de longo prazo. Sem quererem avançar pormenores, os fundadores da SOLYD dizem estar a trabalhar nesta solução, que poderá vir a materializar-se neste ou noutro projeto que tenham em desenvolvimento. 

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Um projeto com foco na sustentabilidade

Localizado junto ao Parque Urbano de Miraflores, o Mirear, diz a promotora, “será o ponto de equilíbrio entre o Rio Tejo e o Parque de Monsanto, que proporcionará habitação, trabalho e lazer, numa das zonas de excelência às portas da cidade de Lisboa e das mais procuradas pelos portugueses”.

Os 426 apartamentos do projeto residencial do Mirear foram desenhados pelos arquitetos Cristina Rocheta e Paulo da Gama. O projeto pretende ir ao encontro das necessidades de vários públicos, segundo a promotora. Os apartamentos terão áreas amplas, varandas e terraços, estacionamento para automóveis e bicicletas, pré-instalação para veículos elétricos, com grande foco na sustentabilidade e elevada eficiência energética, nomeadamente através dos materiais utilizados, uma vez que este é "um dos grandes desafios da atualidade", afirmam.

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O projeto Mirear contempla ainda um edifício de escritórios - o primeiro da SOLYD -, com assinatura do arquiteto Frederico Valsassina, com cerca de 24.000 m2 de área bruta de construção acima do solo, e que será composto por 14 pisos. A construção deste espaço de escritórios deverá arrancar ainda este ano. 

A premissa, neste caso, passou por criar um "edifício o mais flexível possível", nas palavras de Frederico Valsassina, presente no evento. Ou seja, um formato open space para que cada empresa possa transformar o espaço à sua medida. A pandemia, aliás, "veio revolucionar totalmente os espaços de escritórios", que agora têm de ser uma extensão da vida dos seus trabalhadores, e não um espaço rígido e amorfo. Mais uma vez, e em linha com os objetivos do projeto, este edifício de escritórios tem uma grande componente de sustentabilidade, quer ao nível dos painéis fotovoltaicos, tratamento acústico, sombreamento das fachadas, entre muitas outras características.

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