Segurança Social pagou indevidamente mais de 12 milhões a 32.918 beneficiários do apoio extraordinário à renda por erro da AT.
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Dívidas de inquilinos na sequência dos apoios à renda
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A Segurança Social pagou indevidamente mais de 12 milhões de euros a 32.918 beneficiários do apoio extraordinário à renda na sequência de um erro da Autoridade Tributária (AT). Dividas essas, dos inquilinos à Segurança Social, que podem “transitar para processos executivos” se não forem regularizadas.

Segundo o Notícias ao Minuto, que se apoia em dados do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, a 20 de novembro de 2024, mais de três milhões (3.612.280,03 euros) já tinham sido devolvidos e mais de dois milhões (2.352.722,91 euros) estavam "em curso" para serem restituídos. Quase sete milhões (6.818.504,21 euros) estão ainda, no entanto, “por enquadrar”, podendo vir a “transitar para processo executivo”, ou seja, cobrança coerciva, caso a situação não seja regularizada.

O ministério tutelado por Maria do Rosário Palma Ramalho confirmou que os montantes em causa foram pagos "indevidamente" e devem ser restituídos: “O facto de o apoio à renda ser de natureza oficiosa e não reembolsável, não obsta, antes impõe, a que sempre que se detetem pagamentos indevidos, deva ser emitida nota de reposição, nos termos do n.º 2, do artigo 24º, do Decreto-Lei n.º 20-B/2023, de 22 de março”.

Citado pela publicação, o ministério salientou que a Segurança Social é a entidade pagadora destes apoios e que o faz com base nos dados comunicados pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), "tendo em conta os rendimentos apurados e os contratos de arrendamento registados na Autoridade Tributária".

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