
São mais de 1.200 as casas para construir com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que têm projetos já aprovados, mas que não têm contratos assinados, segundo dados que constam no relatório da Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do PRR, conhecido esta quarta-feira (4 de junho de 2025).
“De acordo com a informação prestada pelo IHRU, em meados de abril de 2025 estavam contratados com os municípios 1.386 projetos, que no conjunto perfazem 21.162 fogos (…). Além dos contratados, existiam ainda 138 projetos (representando 1.218 fogos) aprovados, mas ainda sem contrato assinado”, lê-se no relatório, que dá conta de que já foram entregues às famílias 1.950 fogos.

Segundo o documento, e no que diz respeito ao programa de apoio ao acesso à habitação, o documento dá conta que que o objetivo continua a ser entregar 26.000 casas às famílias até junho de 2026, apesar da reprogramação do PRR, mantendo-se a apreciação deste investimento como “crítico”.
“Reconhece-se que o mecanismo de Regime Especial de Financiamento, a partir da integração de mais 10.000 fogos, poderá ser uma base para possibilitar chegar à meta de 26.000 fogos. No entanto, o grande problema são as capacidades instaladas no país para dar resposta às várias solicitações de construção civil e as fases anteriores à empreitada, em que se encontram uma parte relevante dos projetos. Necessitamos de perceber o impacto do Decreto-Lei 44/2025, fundamentalmente pelo número de novos projetos em fases avançadas de obras, e o seu contributo para a meta dos 26.000 fogos. Sem esta análise fina, a probabilidade de concretização da totalidade dos fogos revela-se baixa”, lê-se no relatório da CNA do PRR.
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