No início dos anos 2000, Lisboa assistiu à reabilitação profunda do Campo Pequeno, que passou a funcionar enquanto sala de espetáculos e centro comercial. Mas a sociedade que levou a cabo estas obras acabou por falir anos mais tarde, deixando uma dívida de quase 100 milhões de euros. O BCP, o seu maior credor, só conseguiu recuperar cerca de metade da dívida até agora.
A insolvência da Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno (SRUCP) já se arrasta desde 2014 e tem corrido muita tinta nas várias tentativas de pagar a dívida inicial de cerca de 100 milhões de euros, escreve o ECO. A grande lufada de ar fresco ocorreu em 2019 quando o Campo Pequeno, principal ativo da sociedade, foi vendido por cerca de 37 milhões de euros. Mas não chegou para saldar toda a dívida.
O maior credor da sociedade que reabilitou o Campo Pequeno é mesmo o BCP, que conseguiu recuperar cerca de 42 milhões de euros dos quase 86 milhões em dívida. Agora o banco liderado por Miguel Maya poderá receber pouco mais 300 mil euros, depois da administradora do processo de insolvência da empresa falida ter proposto distribuir 75% do saldo bancário existente.
Ainda assim, só o BCP ainda ficará por ver 44,4 milhões de euros de dívida da sociedade. Ao que tudo indica, o processo acabará por deixar dívidas por pagar na ordem dos 50 milhões de euros, refere a mesma publicação.
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