A chegada a Portugal da mediadora imobiliária de luxo norte-americana Corcoran Atlantic é mais um sinal de que o segmento residencial premium continua forte e na mira dos investidores. E depois de celebridades como John Malkovich, Monica Belluci, Michael Fassbender, Eric Cantona, Christian Louboutin, Madonna e Nicole Kidman, para citar algumas, terem investido em imobiliário em território nacional, haverá mais figuras públicas em vias de o fazer. Em entrevista ao idealista/news, Hugo Santos Ferreira, CEO da Corcoran Atlantic, confirma que o país “continua a ser muito atrativo e a merecer muito interesse por várias figuras públicas internacionais”. Os nomes não saem do baú, claro, por motivos de confidencialidade. “Mais uma razão para não poder fazer esse ‘disclosure’ ou avançar com nomes é porque estas pessoas procuram paz no nosso país”.
A conversa, realizada no escritório da empresa no centro de Lisboa, é uma viagem ao passado, presente e futuro do “universo” profissional de Hugo Santos Ferreira, que diz ter sempre sentido “uma certa atração pela mediação imobiliária”. “É um mercado muito competitivo, o que cria interesse”, conta, revelando que a Corcoran Atlantic quer “crescer em qualidade, apostando sempre nas pessoas”. Os números iniciais relativos à atividade da empresa são, de resto, animadores: “Lançámos a Corcoran há poucos dias com 300 milhões de euros angariados, o que é bastante bom, e nos escassíssimos dias seguintes angariamos mais 100 milhões. Portanto, estamos a angariar muito e bom produto”.
Para o gestor, que também é presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), muita coisa está a mudar aquando da procura de casa, nomeadamente no segmento da classe alta, até porque um imóvel é “muito mais” que “quatro paredes e um teto”. “Há uma grande procura pelos serviços de hotelaria e aí entramos no segmento das branded residences, em que os mercados norte-americano e brasileiro são pioneiros. E por isso vemos nascerem os primeiros projetos”, explica. Um deles será, de resto, o Karl Lagerfeld Residences Lisboa.
Importa referir que a Corcoran Atlantic, afiliada do Corcoran Group LLC, tem como sócias fundadoras as famílias Berda (com investimentos no país através da promotora imobiliária Vanguard Properties) e Sousa (responsável pela gestão da marca Century21).
Fale-nos um pouco sobre a entrada em Portugal da Corcoran Atlantic neste que é, para si, um novo desafio profissional.
A título pessoal e profissional tem sido um desafio enorme. Tive vários anos envolvido com o setor, primeiro como advogado, depois como representante da promoção imobiliária em Portugal, mas sempre senti uma certa atração pela mediação imobiliária. É um mercado muito competitivo, o que cria interesse. Estar ligado a uma marca norte-americana, e sabendo que o mercado norte-americano é o mais sofisticado do mundo em termos de mediação imobiliária, fez-me dar este passo. Tem sido muito interessante montar a Corcoran em Portugal. Estamos a falar do número 1 em vendas no mercado mais quente do mundo, que é Manhattan (Nova Iorque/EUA). Em Manhattan, temos 35% de quota de mercado, uma faturação de 2,7 mil milhões de euros todos os anos e de 24 mil milhões no mercado norte-americano.
Fruto do que vivemos a nível mundial, com conflitos e instabilidade social e política, as marcas norte-americanas têm procurado outros caminhos, e é com muito agrado que vemos que o grande processo de expansão da Corcoran para fora do mercado americano e norte-americano é precisamente através de Portugal. Outras duas coisas muito importantes: a Corcoran é conhecida, primeiro, por ser uma das maiores casas de comunicação e marketing do mundo imobiliário, somos muito fortes na comunicação e também nas pessoas, a Corcoran é uma marca de pessoas, e isso no mundo em que vivemos é muito importante. E, segundo, a tecnologia, aportamos uma tecnologia extraordinária, estamos a falar de milhares de leads qualificadas, de 10 milhões de visualizadores todos os anos nas nossas plataformas. E mais: somos a marca número 1 em visibilidade no mercado norte-americano. Temos, portanto, muitos contactos vindos desse mercado.
Queremos ter em Portugal uma equipa muito profissional, que proporcione um serviço de luxo a um cliente de luxo, muito exigente e com alto poder aquisitivo, que só admite ser recebido e tratado por uma agência norte-americana, principalmente quando falamos do cliente norte-americano. Esta é uma das mais-valias que temos. E depois ter um serviço… fazer mais do mesmo não fazia sentido. Já existe boa mediação em Portugal, mas queremos proporcionar um serviço ainda melhor. Estou no mercado há quase 20 anos, conheço-o bem, trabalhei muito o lado da promoção, e sei bem aquilo que se pode melhorar, e é aí que queremos estar.
Que balanço de atividade já é possível fazer?
Não vamos querer crescer desmesuradamente. Queremos crescer em qualidade, apostando sempre nas pessoas, é nesse ponto que estamos agora. Lançámos a Corcoran há poucos dias com 300 milhões de euros angariados, o que é bastante bom, e nos escassíssimos dias seguintes angariamos mais 100 milhões. Portanto, estamos a angariar muito e bom produto. A marca, de facto, é fantástica e tem um grande poder de convocatória. Estamos precisamente na altura em que queremos recrutar bons profissionais para fazer esse outro pilar, o da boa mediação.
"Lançámos a Corcoran há poucos dias com 300 milhões de euros angariados, o que é bastante bom, e nos escassíssimos dias seguintes angariamos mais 100 milhões. Portanto, estamos a angariar muito e bom produto. A marca, de facto, é fantástica e tem um grande poder de convocatória"
Onde é que podemos ser também muito diferenciadores? A Corcoran Atlantic tem uma relação direta e muito estreita com a casa-mãe em Manhattan, e a nossa plataforma, o nosso site, as nossas equipas comerciais e de marketing são também as de Manhattan. E, portanto, temos uma relação muito próxima com os meios de comunicação social nos EUA, com os portais internacionais, onde vamos fazer a promoção e a comercialização dos ativos. Obviamente que não trabalharemos só o mercado norte-americano, mas temos uma grande proximidade com ele.
Continua a haver muitos norte-americanos interessados em investir em imobiliário em Portugal?
Temos sentido um interesse crescente. Das dificuldades muitas vezes saem oportunidades e Portugal, sendo um dos países mais seguros do mundo, sendo um país pacífico, estável do ponto de vista social e político, atrai hoje, no mundo em conflito, muitos estrangeiros que querem fazer a sua recolocação. É verdade que temos sentido que há muitos cidadãos estrangeiros, incluído no mercado norte-americano, a querer vir para Portugal, e por várias razões. Dou o exemplo das últimas ‘mayoral elections’ em Manhattan, em que as medidas políticas do novo presidente da Câmara de Nova Iorque [Zohran Mamdani] têm afugentado investidores.
Do Canadá também temos sentido bastante interesse, um país que está em recessão económica, com problemas graves na habitação, na saúde e com uma paz social de alguma forma afetada. Temos tido muitos investidores e cidadãos a querer ter informações e a querer comprar casa em Portugal.
Relativamente ao crescimento da equipa e da marca em Portugal, o que está previsto acontecer?
A Corcoran vai posicionar-se no mercado de ‘high-end’, o mercado de alto poder aquisitivo. Não gosto de chamar mercado de luxo, porque o luxo impõe-se por si próprio e o luxo para uma pessoa é uma coisa e para outra é outra. Portanto, gosto de chamar mercado de classe alta, mercado de ‘high end’, se quisermos. Queremos crescer, claro que sim, mas não em demasia. Queremos crescer em qualidade no produto e em qualidade nas pessoas que temos connosco. Diria que este ano vamos acabar com uma dezena de consultores e que para o próximo ano, abrindo as lojas que temos previsto, cresceremos exponencialmente.
"Queremos crescer em qualidade no produto e em qualidade nas pessoas que temos connosco. Diria que este ano vamos acabar com uma dezena de consultores e que para o próximo ano, abrindo as lojas que temos previsto, cresceremos exponencialmente"
Em Lisboa, além do sítio onde nos encontramos, na nossa sede na Avenida da Liberdade [nº180], vamos abrir uma loja no Príncipe Real, e também vamos abrir uma no Carvalhal, na zona da Comporta, uma no Porto, onde já temos projetos muito interessantes, e uma no Algarve. Mas, insisto neste ponto, estamos à procura dos melhores profissionais do setor. Não queremos todos, queremos os melhores
Falou da importância de prestar um serviço de excelência aos clientes e/ou potenciais compradores. O foco no acompanhamento é também uma imagem de marca da Corcoran?
A Corcoran foi fundada por profissionais que andam há dezenas de anos no mercado, e sabemos exatamente aquilo que pode ser melhorado. Queremos prestar um serviço baseado em dois pontos. Um serviço profissional, um acompanhamento ao cliente de A a Z, desde o primeiro ao último segundo, com um conhecimento profundo das propriedades, em que não pode haver desleixo dos consultores. Tem de haver um acompanhamento profundo, quer seja com um cliente com uma propriedade única, quer seja com um promotor imobiliário com um empreendimento. E, em segundo lugar, um serviço de excelência ao cliente final. As nossas sedes/escritórios/lojas vão ter curadoria de um artista, de um designer, esperemos sempre que português. Estou sentado nos sofás Penta [do antigo hotel Penta, em Lisboa] do Daciano da Costa, o primeiro grande designer português. Isto é a Corcoran. As lojas não vão ser de mediação imobiliária, vão ser experiências que vamos criar ao cliente.
Há portugueses interessados nos imóveis que integram o portefólio da Corcoran?
Sim. Falamos muito no mercado norte-americano, mas os primeiros clientes que tivemos foram cidadãos de outras geografias. As primeiras transações foram com clientes de Cabo Verde e Moçambique, o que espelha as potencialidades que a Corcoran tem, sendo uma marca internacional. Neste momento, como disse, temos já mais de 400 milhões de euros angariados em ‘pipeline’ e mais de duas centenas de imóveis.
"Falamos muito no mercado norte-americano, mas os primeiros clientes que tivemos foram cidadãos de outras geografias. As primeiras transações foram com clientes de Cabo Verde e Moçambique, o que espelha as potencialidades que a Corcoran tem, sendo uma marca internacional"
Que casas procuram os clientes/investidores neste segmento? Os requisitos estão a mudar?
Assistimos a uma procura muito grande por áreas tendencialmente maiores, até porque o tipo de cliente estrangeiro que temos viaja com algum ‘staff’, se assim quisermos dizer, com alguma dimensão, não só em termos de número de familiares, mas também do serviço que o acompanha. Por isso, a questão da área é um ponto importante. E é um cliente que procura muitas ‘amenities’. Hoje em dia, um imóvel não é algo com quatro paredes e um teto, é muito mais que isso. Há uma grande procura pelos serviços de hotelaria e aí entramos no segmento das branded residences, em que os mercados norte-americano e brasileiro são pioneiros. E por isso vemos nascerem os primeiros projetos de branded residences, quer na Comporta, onde estamos muito ativos, mas também em Lisboa. Aliás, a Corcoran vai acompanhar o primeiro fashion branded residence em Portugal, que iremos promover ativamente no mercado norte-americano, que conhece bem este tipo de produto.
"Hoje em dia, um imóvel não é algo com quatro paredes e um teto, é muito mais que isso. Há uma grande procura pelos serviços de hotelaria e aí entramos no segmento das branded residences, em que os mercados norte-americano e brasileiro são pioneiros"
Diria que há procura por um tipo de produto diferente, com mais ‘amenities’, com mais serviços. Os próprios empreendimentos têm procurado ter, por exemplo, um bom ginásio, um bom spa, proporcionando experiências aos clientes. O segmento das branded residences é a grande tendência, imóveis/empreendimentos com serviços de hotelaria e com marcas associadas, seja no ‘fashion’, na moda, seja no automóvel, seja envolvendo outras marcas. Vamos amiúde ver vários projetos desses a nascer. Se olhamos para o mercado e vimos que os dois principais investidores são o norte-americano e o brasileiro, não resta outra hipótese a não ser experimentar fazer esse tipo de produtos.
Várias celebridades/figuras públicas mundiais já investiram em imobiliário ou compraram casa em Portugal. É uma tendência que se mantém?
Aquilo que posso testemunhar é que sim, é verdade, Portugal continua a ser muito atrativo e a merecer muito interesse por várias figuras públicas internacionais. Mas mais uma razão para não poder fazer esse ‘disclosure’ ou avançar com nomes é porque estas pessoas procuram paz no nosso país. Obviamente não vão deixar de ser conhecidas, porque são muito conhecidas mundialmente, mas o que procuram em Portugal é não só a tal segurança: procuram paz. Procuram viver num país calmo e pacífico, onde sendo conhecidas lhes é permitido ter uma vida normal. Portanto, sim, uma das questões que é sempre pedida é a confidencialidade e que não seja feito qualquer avanço sobre nomes, porque o que querem é tentar passar o mais despercebidas possível. Agora, posso testemunhar que na comunidade norte-americana e brasileira, e também noutras, várias são as figuras públicas [a investir], umas já cá estão e outras estão à procura ativamente de uma casa em Portugal.
Voltando ao início da conversa, o facto de Portugal ter sido o país escolhido pela Corcoran para arrancar em força com a internacionalização da marca é motivo de orgulho, presumo?
Tive vários convites para iniciar projetos, mas este foi o que escolhi, foi aquele com o qual me identifiquei. Foi este o projeto que ao fim de 20 anos noutras vidas me fez dar o salto e iniciar uma nova aventura. Esta foi a empresa que me cativou e que me fez deixar outros percursos para entrar numa nova área. Sinto-me obviamente muito orgulhoso por Portugal ter sido escolhido pelo Corcoran Group e pela Anywhere [a Anywhere Real Estate Inc, antiga Realogy, é a empresa-mãe do Corcoran Group] para a sua grande expansão. É verdade que temos um escritório em Frankfurt, na Alemanha, e outro em Itália, mas o grande processo de expansão foi em Portugal. Acho que faz sentido por várias razões, porque é o primeiro ponto de terra firme a seguir ao Atlântico, o que permite ser um bom ‘hub’ do mercado norte-americano para a Europa, e porque permite escolher um plano de vida B para um investidor ou cidadão norte-americano.
As medidas anunciadas pelo Governo para a habitação, como a descida do IVA na construção, há muito reclamada pelo setor, poderão beneficiar também o segmento imobiliário de classe alta?
Tudo aquilo que se possa fazer em prol de um país melhor afetará positivamente os estrangeiros que querem vir viver para Portugal ou desfrutar do país, seja de forma definitiva ou temporária. Por várias razões. Uma porque tudo aquilo que não se fizer em prol de melhor habitação para os locais é algo que se vai virar sempre contra os investidores internacionais, já vimos isso no passado. E depois porque, insisto sempre neste ponto, os investidores internacionais não são bichos papões, são pessoas que escolheram Portugal, que querem estar entre nós, que gostam de nós, que estão disponíveis para nos ajudar. Quando vejo um investidor internacional ser demonizado por ser investidor e por ser internacional… é um discurso que não me faz qualquer sentido.
Uma pessoa quando decide mudar de vida para outro país obviamente que a questão da atratividade e da eficiência que o país oferece em termos fiscais, em termos de residência, é importante. [Sobre] o agravamento do IMT para os estrangeiros [não residentes que comprem casa no país] com uma taxa fixa de 7,5%, só tenho uma resposta a dar: é um tiro no pé que se dá na credibilidade e na atratividade de Portugal. Passa a mensagem errada de que os investidores estrangeiros não são bem-vindos. São bem-vindos e fazem muita falta. Concordo com o Governo em muita coisa, mas discordei abertamente nessa matéria, porque se por um lado se diz que o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) “é necessário como pão para a boca” para Portugal, parafraseando até o Governo, não percebo como é que a seguir se vai castigar esse investimento estrangeiro.
"Os investidores, não sendo bichos papões e sendo pessoas que nos escolheram porque gostam de nós, estão disponíveis para ajudar. Vamos por os investidores internacionais com um programa Golden Visa reformulado às necessidades do país, ao dispor dos portugueses e de Portugal"
E, enfim, nunca esquecendo o regresso urgente dos programas de vistos gold e Residente Não Habitual (RNH). Temos de ter um programa Golden Visa reformulado. O programa que se fez em tempos não tem de ser o mesmo. Os investidores, não sendo bichos papões e sendo pessoas que nos escolheram porque gostam de nós, estão disponíveis para ajudar. Vamos por os investidores internacionais com um programa Golden Visa reformulado às necessidades do país, ao dispor dos portugueses e de Portugal. Sobre o RNH, era essencial voltar a um regime simples, com medidas claras e mais atrativo, ou pelo menos tão atrativo como o dos nossos concorrentes. Espanha tem a Lei Beckham [um regime especial que permite a certos profissionais estrangeiros pagar menos impostos], que é muito interessante, mas podemos ter um programa ainda melhor.
Considera, sobre estes dois programas, que há abertura por parte do Governo para voltar a rever a legislação?
Diria que sim, que há abertura para iniciar esse processo. Já no anterior Governo, com este mesmo Governo, houve contactos e temos sentido abertura para, pelo menos, pensar e equacionar um regresso a um programa de captação de investimento estrangeiro, ou a dois, que sejam atrativos e claros. Achamos todos que têm de ser revistos à luz das necessidades de Portugal, mas estando todos de acordo nessa matéria há caminho para percorrer.
O “universo” da mediação imobiliária de casas para a classe média pode conviver em harmonia com o direcionado para o segmento premium, no qual se encontra a Corcoran?
Claro que sim. Queremos ter um país com crescimento económico, com criação e manutenção de postos de trabalho, e isso só existe com criação de riqueza. Infelizmente, Portugal é um país pobre, de alguma forma, apesar de crescer economicamente de forma positiva nos últimos anos, mas é um país que precisa muito de IDE, e o imobiliário é a grande porta de entrada da captação de investimento estrangeiro no país. Portanto, sim, temos de encontrar todos uma forma de dois “mundos” que são absolutamente essenciais num país se encontrarem e serem úteis uns aos outros.
"São três as palavras-chave para a mediação imobiliária: profissionalização, dignificação e formação. Estes três pilares são essenciais e serei sempre favorável a alterações nesse sentido"
Está previsto haver alterações na legislação da mediação imobiliária no início de 2026. O que poderá vir a mudar e que impacto terão as mexidas no segmento de luxo?
Tudo aquilo que nos leve para a profissionalização do setor serei sempre muito favorável. É um setor que precisa de ser dignificado. Falta muito essa dignificação na mediação e esperamos, com o nosso modesto contributo, enquanto Corcoran, poder contribuir ativamente para essa dignificação. Diria que são três as palavras-chave para a mediação imobiliária: profissionalização, dignificação e formação. Estes três pilares são essenciais e serei sempre favorável a alterações nesse sentido.
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