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Numa altura em que a crise habitacional está na ordem do dia em Portugal, havendo escassa oferta de casas, e a preços acessíveis para a generalidade das pessoas, ressuscitar o movimento cooperativo parece ser uma tendência que está a ganhar força. A MOME, gestora profissional de cooperativas de habitação, está a desenvolver dois projetos no Porto, o Pedras.coop e o Hera.coop, havendo já um terceiro na calha, também na cidade Invica, revela ao idealista/news o fundador e presidente da empresa. Francisco Rocha Antunes alerta para a urgência de descarbonizar o imobiliário, reduzindo ao máximo o uso do aço e do betão na construção e apostando na madeira. “Na MOME já adotamos a construção híbrida como regra”, diz.

As mulheres continuam a ter pensões inferiores às dos homens, apesar de serem mais qualificadas e de se reformem cada vez mais tarde. Em 2022, o diferencial era de 43,2%, uma percentagem que se agravou em comparação com 2012 e que se tem mantido próxima destes valores ao longo de toda a última década.

A aposta na sustentabilidade e na descarbonização no imobiliário, reduzindo ao máximo o uso do aço e do betão na construção, por exemplo, tem de ser levada a sério pelos vários players do setor. O alerta foi dado por Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da MOME e Chair da ULI Portugal, durante a sua intervenção na apresentação da NOS Smart Home, uma nova solução de casa inteligente e conectada direcionada para promotores imobiliários. “Está na altura de voltarmos a ser razoáveis no imobiliário”, disse aos jornalistas, à margem do evento, que se realizou esta quarta-feira (15 de novembro de 2023).

Tornar os imóveis mais sustentáveis e eficientes energeticamente é algo que está cada vez mais na ordem do dia no setor imobiliário, nomeadamente no segmento residencial. Se a estes fatores juntarmos a possibilidade de se ter uma casa inteligente – que será também sustentável – teremos, possivelmente, a resposta à pergunta: como serão as casas no futuro? A NOS mostra-se atenta a este negócio, tendo anunciado, esta quarta-feira (15 de novembro de 2023), uma parceria com promotores imobiliários na conceptualização e instalação da solução ainda em projeto. Uma solução que valoriza, em última instância, as próprias habitações. 

O icónico edifício de escritórios Duque de Palmela 37, situado na rua com o mesmo nome, no centro de Lisboa – perto da Avenida da Liberdade e do Marquês de Pombal –, tem uma fração disponível para arrendar. Encontra-se no piso três e dispõe de uma área total (ABL) de 725 metros quadrados (m2).

O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) vai construir uma residência para 230 estudantes, docentes e investigadores, que deverá começar a funcionar dentro de dois anos, no ano letivo de 2025/2026.

A zona de Couros, extensão do centro histórico de Guimarães e que foi recentemente distinguida como Património Mundial da UNESCO, vai receber no início do segundo trimestre de 2024 um novo empreendimento residencial. O Couro Residences será composto por 47 apartamentos, de tipologias T1 a T4 com amplas varandas e terraços, e os preços começam nos 200.000 euros. Já em fase final de construção, este condomínio está preparado para um estilo de vida contemporâneo e conta com jardim privado, sala de eventos e espaço de reuniões e coworking.

Chama-se Villa Magna e é um eco-resort situado em Porches, no Algarve, composto por 62 apartamentos – com tipologias T0 e T1 – localizados em edifícios auto-sustentáveis. Em causa está um investimento de 25 milhões de euros da promotora imobiliária Livingroup.  

A ecologia e sustentabilidade são palavras de ordem, também, no universo da construção. E há cada vez mais materiais e soluções inovadoras no mercado. A Carmo Wood, por exemplo, acaba de assinar a distribuição exclusiva para Portugal dos produtos ‘Cape Reed International’, empresa sul-africana especialista em coberturas premium em colmo e junco.

As áreas disponíveis na Torre E nas icónicas Torres de Lisboa – são dois pisos de 934 metros quadrados (m2) cada um, que se podem dividir em quatro frações de 234 m2 – estão a ser comercializadas pela Cushman & Wakefield (C&W) e pela Worx, anunciou em comunicado a South, empresa de gestão de ativos imobiliários que é proprietária dos imóveis. A Worx já tinha o mandato de comercialização das duas torres.

Um ambicioso projeto habitacional prevê a construção de um condomínio privado composto por 12 moradias até ao final do ano de 2024 no Livramento, uma zona residencial premium no Estoril. Este empreendimento do segmento residencial de luxo, chamado de Estoril Woods, está inserido numa área total de 10.000 metros quadrados (m2) e os 12 lotes contam com áreas que variam entre 450 e 650 m2. Cada moradia estará distribuída por dois ou três andares e terá áreas privativas de 208 m2 a 314 m2.

Um dos ativos do Ermida Logistic Park, propriedade da Logicor, um dos principais key players europeus de gestão logística, está disponível para ser arrendado. Trata-se de um ativo com uma área total de armazém de 28.895 metros quadrados (m2) e um amplo espaço destinado a escritórios de 1.597 m2, sendo que cada unidade apresenta um pé direito de 11,4 metros e está equipada com oito cais de carga e iluminação LED. No exterior, há 266 lugares de estacionamento para veículos ligeiros e 32 para pesados. 

Chama-se Oporto Luxury Residences e é o novo condomínio residencial a nascer na cidade do Porto. O empreendimento será composto por apartamentos de tipologias desde T1 a T3, distribuídos por nove pisos, e os preços começam nos 230.000 euros. As áreas são bastante generosas, entre 70 e 205 metros quadrados (m2), e as varandas e terraços, igualmente amplos, convidam a desfrutar do espaço exterior.

A pandemia da Covid-19 “obrigou” as pessoas a ficarem em casa, em teletrabalho, e agora continua a haver muitas no regime de trabalho híbrido, em que uns dias da semana ficam em casa e nos outros vão ao escritório. Irá esta tendência manter-se? Jorge Bota, presidente da Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI), considera que não, havendo “claramente uma pressão muito grande por parte das empresas para fazer regressar as pessoas ao escritório”. Porquê? Porque “a produtividade, afinal, ressentiu-se” e porque “o espírito de equipa, de camaradagem, de colaboração dos empregados das empresas foi seriamente afetado”, diz em entrevista ao idealista/news. 

As Torres de Lisboa, junto à 2ª Circular, vão ter um novo edifício de escritórios disponível muito em breve. Trata-se da Torre A, propriedade da Merlin Properties, que conta com uma área total de 15.000 metros quadrados (m2). Cada piso da torre tem aproximadamente 1.000 m2, existindo ainda 277 lugares de estacionamento. Obras de renovação devem ficar concluídas no arranque de 2024.