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Se há segmento no imobiliário que já mostrou ser resiliente a crises é o residencial de luxo. E nem a pandemia ou os efeitos da guerra na Ucrânia - um aumento brutal dos custos da energia e da taxa de inflação que forçou o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de juro diretoras -, parecem estar a deixar marcas neste nicho de mercado em Portugal. Pelo contrário. “Teremos um projeto de ultra, ultraluxo, não apenas de ultraluxo (…). É um mercado que tem procura em Portugal. Sempre a manter a qualidade, queremos demonstrar que podemos fazer algo de ultra, ultraluxo e 100% produto português”, diz em entrevista ao idealista/news Federico Rosales, managing director da Príme Portugal Investment (Príme), prometendo revelar mais novidades sobre este empreendimento em breve.
O preço das casas em Portugal está a subir há vários anos. E há ruas em Portugal que concentram mais casas de luxo à venda, destacando-se assim pela sua exclusividade. Na rua mais cara de todas, comprar casa custa, em média, 4.404.545 euros.
Lisboa está em constante renovação e são vários os ativos imobiliários que têm ganho uma segunda vida nos últimos anos. É o caso, por exemplo, de dois armazéns industriais do século XIX com 3.700 metros quadrados (m2) de área, localizados ao lado da LX Factory, em Alcântara, que serão transformados num centro de escritórios mistos. Em causa está um investimento de 12 milhões de euros.
O custo da habitação no Reino Unido sofreu, em julho, a maior queda desde 2009, devido em particular à pressão exercida pelo aumento do custo das hipotecas, segundo a imobiliária Nationwide. O preço das casas baixou quase 0,2% em termos mensais e 3,8% em termos homólogos, o que reduziu o custo médio de uma habitação no Reino Unido para 260.828 libras (303.524 euros). Paralelamente, grande parte das transações de imóveis de luxo (70%) são feitas em dinheiro, ou seja, a pronto pagamento.
Comprar casas de luxo não é para todas as carteiras – é certo. Mas numa altura em que os preços das casas estão a subir, embora a ritmo mais lento, observa-se que praticamente todos os distritos e ilhas de Portugal possuem, pelo menos, uma casa à venda anunciada no idealista que custa mais de um milhão de euros. Acontece que a distribuição geográfica destas casas de luxo pelo território nacional não é homogénea, até porque os distritos de Lisboa, Faro e Porto concentram 79% de todas as casas à venda por mais de um milhão de euros.
A qualidade de vida, o clima, a segurança, a hospitalidade, a par dos bons serviços de saúde e de educação têm atraído cada vez mais estrangeiros para comprar casas de luxo em Portugal.
A ilha da Madeira tem atraído cada vez mais famílias para viver, sobretudo estrangeiras, dado o seu clima ameno, praias, florestas e qualidade de vida. E também os nómadas digitais têm sido atraídos para comprar casa nesta ilha. A boa notícia é que aqui há novas casas à venda que fazem parte de dois projetos imobiliários da marca Savoy Residence. Um dos empreendimentos residenciais está em construção e é composto por 147 apartamentos. E o outro está concluído e pronto a habitar no centro do Funchal, a capital madeirense. Os preços destas casas começam nos 575 mil euros e chegam mesmo aos 3 milhões de euros.
Há novas tendências a formarem-se no novo contexto económico. Com a pressão no poder de compra e os juros a subir no crédito habitação, as famílias estão a procurar casas mais baratas para comprar, de forma também a pedirem menos capital emprestado aos bancos. Isso reflete-se na procura: as casas à venda que custam até 150.000 euros são as mais procuradas na maioria das capitais de distrito de Portugal. Mas a oferta de casas até esse preço não acompanha a alta procura na maior parte das cidades. Exemplo disso é Lisboa, Porto e Faro, onde a procura de casas até 150.000 euros é alta, mas a oferta é inferior a 2%.
O NAU30, empreendimento de luxo localizado na rua Rodrigues Sampaio, em Lisboa, está a atrair o interesse de vários investidores. A Príme Portugal Investment, promotora imobiliária premium responsável pelo desenvolvimento do projeto, revela que 70% dos imóveis tem dono. Estão, portanto, vendidos 21 apartamentos de um total de 29, sendo a maior procura para as tipologias T2 e T3. A maior percentagem de compradores corresponde a clientes de nacionalidade brasileira (38%) e portuguesa (33%).
O preço da habitação de luxo varia muito de cidade para cidade – e de país para país. Isso mesmo é demonstrado na mais recente edição do “Prime International Residential Index” da Knight Frank, que indica quantos metros quadrados (m2) ‘prime’ podem ser comprados com um milhão de dólares (920.000 euros) em 20 cidades (não há portuguesas na lista). Mónaco (17 m2), Hong Kong (21 m2) e Nova Iorque (33 m2) encontram-se nos três primeiros lugares do pódio, sendo, desta forma, as localizações mais caras do mundo para comprar uma casa de luxo.
O sol espreita e as boas ondas começam a formar-se. É sinal de chegada de surfistas às praias portuguesas. Mas já não é apenas um fenómeno de verão.
Situado na Baixa de Lisboa, entre os Restauradores e o Rossio, o Rocio Salema Courtyard é um luxuoso empreendimento turístico que resulta da reabilitação e transformação do Pátio Salema em 36 novos apartamentos que, embora estejam modernamente equipados, mantêm o estilo clássico e as fachadas históricas. As casas, com vista para o rio Tejo, têm tipologias desde T0 a T2, sendo que 40% das unidades já estão vendidas ou reservadas. Os preços dos imóveis ainda disponíveis começam nos 460.000 euros.
É caso para dizer que há vida além da moda. A marca italiana de luxo Dolce & Gabbana, fundada por Domenico Dolce e Stefano Gabbana em 1985, alargou horizontes e vai investir também no setor imobiliário. E no segmento premium, claro está. Vai construir, numa primeira fase, três empreendimentos imobiliários: em Marbella (Espanha), Miami (EUA) e Maldivas.
A pandemia da Covid-19 paralisou o mundo. Incerteza e resiliência caminharam lado a lado durante largos meses e foram muitos os desafios que surgiram e… foram sendo superados. Um cenário ao qual não ficou imune o setor do imobiliário e da construção, que se viu forçado a adaptar e/ou reinventar. A verdade é que as pessoas continuam a precisar de casas para viver, sendo que as necessidades que agora sentem são diferentes das de antes. Mário Almeida, administrador da promotora imobiliária FERCOPOR, diz ao idealista/news isso mesmo, que “a pandemia deixou fortes marcas no setor imobiliário”, revelando que “as áreas grandes (…) são fortemente valorizadas pelos clientes” e que “a ligação com o exterior é algo indispensável”.
Há uma casa à venda na ilha grega Mykonos que salta à vista, não só pela sua piscina com vista mar.
O segmento residencial de luxo continua a atrair investidores a Portugal, que se mantém como um destino interessante, apesar da instabilidade causada a quem pretende investir no país, nomeadamente com o anúncio de medidas como o fim dos vistos gold. Comprar casas de luxo em Portugal é a decisão de muitos estrangeiros, desde celebridades a fortunas discretas, de várias partes do globo, mas também de portugueses, alguns bem famosos. É um nicho de mercado, que vale milhões, e onde o segredo é mesmo a alma do negócio. “Uma das coisas que os clientes mais valorizam é o sermos discretos”, revela ao idealista/news Joana Branquinho, CEO da ORIA Real Estate Advisors, especializada em imobiliário de luxo.
Há um empresário, comunicador e político italiano que deixou para sempre uma marca na história de Itália e, em particular, no seu mercado imobiliário. Falamos de Silvio Berlusconi, que faleceu esta segunda-feira, dia 12 de junho de 2023, aos 86 anos. Foi no imobiliário que o empresário italiano deu os primeiros passos no mundo do empreendedorismo. E mesmo enquanto presidente do Conselho de Ministros de Itália, Silvio Berlusconi sempre teve um olhar atento para a propriedade privada e para a Habitação, um bem de primeira necessidade para as famílias italianas. Esta é a herança que Silvio Berlusconi deixa ao mundo imobiliário.
Uma casa mal construída pode trazer um mar de problemas. Que o diga os proprietários dos apartamentos de luxo comprados em Camden, no norte de Londres, por valores que ascenderam a 900 mil libras esterlinas (cerca de 1 milhão de euros à taxa de câmbio atual). Pouco depois da sua construção, os proprietários foram informados que as suas casas não tinham qualquer valor e que poderiam ser demolidas por apresentarem graves defeitos de construção.
"O que acham que acontece se despejarem quilos de cocaína numa das aldeias mais pobres da Europa? (...) here was exactly where it all began".
“Portugal tem sido na última década o principal palco europeu para grandes performances no setor imobiliário, pelo que não será de estranhar que grupos internacionais como o nosso queiram aqui ficar e reforçar a sua presença”. Augusto Homem de Mello, Sales & Marketing Director da RE Capital, diz ao idealista/news que a empresa pan-europeia de investimento, desenvolvimento e gestão de ativos está de pedra e cal no país, mas deixa um aviso: “O mercado só se manterá atrativo e com viabilidade se oferecer estabilidade, segurança e visão estratégica dos principais decisores. (…) Não podemos continuar a viver num contexto de constantes alterações das regras do jogo”.