AICCOPN

A atividade de reabilitação urbana subiu 34,8% em agosto face ao mesmo mês do ano passado, traduzindo-se num abrandamento face aos 47,7% registados no mês anterior (julho). Em causa estão dados que constam no Barómetro da Reabilitação Urbana, realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). 

Os concursos de obras públicas promovidos caíram em agosto pelo oitavo mês seguido, acumulando uma quebra homóloga de 24% desde início do ano, para 1.597 milhões de euros. Em causa estão dados que constam na edição de setembro do Barómetro das Obras Públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e a Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) vão unir-se, tendo já dado "um primeiro passo no sentido de evoluírem para um modelo de organização associativo assente numa estrutura unitária".

Os fogos novos licenciados até junho aumentaram 35,7% em termos homólogos, para 9.688 habitações, superando já a totalidade de fogos licenciados durante o ano 2014, segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Os resultados do primeiro semestre do ano mostram que o mercado da reabilitação urbana está a viver um momento dinâmico. O nível de atividade aumentou 42,8% em junho face ao mesmo mês do ano passado e a carteira de encomendas cresceu 29,3%.

Em maio, o nível de atividade da reabilitação urbana registou “uma subida expressiva” de 41,8% em termos homólogos e de 5,1% face ao mês anterior. Já a produção contratada em meses fixou-se em 7,5 meses, o que traduz uma ligeira diminuição face ao período homólogo.

A aposta na reabilitação urbana parece ter (mesmo) vindo para ficar em Portugal. O nível de atividade aumentou 46,4% em abril face ao período homólogo e 3,2% face a março. Já a carteira de encomendas disparou 52,4% num ano e 7,5% em termos mensais. 

Nos primeiros meses de 2018 foram licenciadas 2.248 obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais pelas câmaras, mais 18,8% que no mesmo período de 2017. Já o número de fogos licenciados em construções novas subiu 19,6% em termos homólogos.

O valor total de concursos de obras públicas promovidos entre janeiro e fevereiro deste ano alcançou 178 milhões de euros. Trata-se de uma queda de 58% face ao registado em igual período de 2017, altura em que o volume de obras levadas a concurso totalizou 420 milhões de euros.

O número de fogos novos licenciados em 2017 cresceu 22,6% para 13.918, valor que corresponde ao registo mais elevado dos últimos seis anos. Também as licenças emitidas pelas câmaras municipais para construção e reabilitação de edifícios habitacionais aumentaram 14,7%, para 11.825, segundo os dados da AICCOPN.

O Índice Nível de Atividade da reabilitação urbana registou um forte aumento em termos homólogos, de 21,1% em janeiro, reforçando a tendência observada nos últimos meses, revelou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) no Barómetro da Reabilitação Urbana.

No primeiro mês de 2018, foram promovidos 82 milhões de euros em concursos de empreitadas de obras públicas, menos 61% que no mesmo mês do ano passado e menos 72,6% que no mês anterior, dezembro de 2017. Trata-se, de resto, do valor mensal mais baixo desde novembro de 2015.

O índice que mede o Nível de Atividade da reabilitação urbana manteve a tendência de crescimento em dezembro, terminando 2017 com um acréscimo de 11,3% face ao período homólogo. Também a carteira de encomendas aumentou, “terminando-se o ano de 2017 com uma variação de 47,0% em termos homólogos”.

O Governo deve rever “de imediato” a tributação do imobiliário. Esta é a exigência da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), para quem os impostos cobrados são “injustos e excessivos” e que dão origem a “incongruências graves”.

A reabilitação urbana manteve uma trajetória positiva (e ascendente) ao longo de 2017 e está a reforçar a tendência de crescimento. De acordo com o barómetro da AICCOPN, a atividade registou um aumento de 4,3% em novembro, pelo que o ano terminará em alta.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) admitiu fazer um concurso internacional para reconstruir casas afetadas pelos incêndios de 15 de outubro, por eventual falta de capacidade da construção civil nacional. A CCDRC levantou dúvidas e o presidente da AICCOPN já reagiu, garantindo que o setor está pronto para dar resposta às necessidades do país.

Em outubro, os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registam um forte abrandamento, com o valor apurado no mês, 102 milhões de euros, a ser muito inferior ao verificado no mês anterior (-45,7%) e ao longo do ano (a média mensal tem sido 242 milhões de euros). Trata-se, de resto, do pior mês desde maio de 2016.

O índice relativo ao nível de atividade das empresas que atuam no mercado da reabilitação urbana cresceu 3,6% em outubro face ao mesmo mês de 2016, o que representa uma inversão positiva face aos valores apurados para este indicador ao longo dos últimos quatro meses.

Depois de um longo período de crise, o setor da construção começou a recuperar o fôlego. Mas os problemas que agora enfrenta já não se prendem com a falta de obras e dificuldades de crédito, mas sim com a proliferação da concorrência desleal e clandestinidade. Há muitas empresas e trabalhadores por conta própria que estão no terreno a prestar serviços à margem do mercado, sendo no segmento da reabilitação urbana que o problema da economia paralela surge com maior força.