Preço das casas em Portugal

Comprar ou arrendar casa em Portugal: preços vão descer em 2024?

As famílias em Portugal continuam a precisar de casas para viver. Mas o atual contexto económico incerto retraiu a mudança de casa em 2023, tendência que desacelerou o aumento dos preços das casas para comprar ou arrendar. Mas será que em 2024 vai continuar a assistir-se a uma menor subida dos custos da habitação? Ou poderá mesmo haver uma descida nos preços das casas? Foi isso mesmo que o idealista/news procurou saber junto de profissionais do imobiliário, que não acreditam que haja uma correção acentuada dos preços das casas em Portugal. Isto porque, para que isso fosse possível, seria preciso aumentar - e muito - a oferta de casas para comprar e arrendar no país, algo que o Mais Habitação, tal como está, não será capaz de fazer. Resta agora saber se o novo Governo de Montenegro, que tomou posse a 2 de abril, vai alterar ou não este pacote para que haja um maior dinamismo na construção de casas em Portugal.
Estrangeiros a comprar casa em Portugal

Estrangeiros procuram menos habitação com fim dos vistos gold e RNH

Os últimos meses foram marcados por mudanças profundas nos incentivos fiscais destinados aos cidadãos estrangeiros em Portugal: os vistos gold para investimento imobiliário terminaram em outubro e o regime para Residentes Não Habituais (RNH), nos antigos termos, acabou em 2024. O fim anunciado destes benefícios fiscais coincide com um arrefecimento na procura internacional de casas à venda no final de 2023, sobretudo pelos norte-americanos. E, no mesmo período, também se observou uma diminuição do interesse estrangeiro em arrendar casa em Portugal, tal como sugerem os dados do idealista/data. Mas, apesar desta menor atração, os estrangeiros continuam a representar mais de 22% do total da procura de casas para comprar e arrendar no nosso país.
Taxa de esforço de comprar ou arrendar casa

Comprar ou arrendar casa em Portugal: taxa de esforço dispara em 2023

As casas para comprar e arrendar em Portugal continuaram a ficar mais caras em 2023. E embora o ritmo de subida do custo da habitação tenha abrandando em algumas cidades, a verdade é que continuaram a crescer a maior velocidade do que os salários das famílias. Em resultado, a taxa de esforço para comprar ou arrendar casa subiu no último ano em praticamente todas as capitais de distrito portuguesas, de acordo com um estudo realizado pelo idealista. O esforço exigido para arrendar casa em Portugal aumentou dezanove pontos percentuais (p.p.), passando de 62% no quarto trimestre de 2022 a 81% no quarto trimestre de 2023. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou 14 pontos, passando de 57% para 71% entre estes dois momentos.
Arrendar casa em Portugal

Arrendar casa em Portugal ficou 20,4% mais caro em 2023

O mercado de arrendamento foi encarado como um “refúgio” ao longo de 2023, numa altura em que comprar casa se tornou mais difícil, quer pela subida dos preços das habitações e dos juros nos créditos, quer pela perda de poder de compra por via da inflação. Mas a oferta de casas no mercado de arrendamento não acompanhou a dinâmica da procura, gerando uma subida dos preços das casas para arrendar em Portugal de 20,4% em 2023, tendo em conta os dados de dezembro de 2023 e do mesmo mês do ano passado. Assim, arrendar casa tinha o custo mediano de 15,5 euros por metro quadrado (euros/m2) no final de dezembro, segundo revela o índice de preços do idealista. Já em relação à variação mensal, a subida da renda da casa foi de 0,8% e a trimestral de 0,9%.
Renda das casas em Portugal

Arrendar casa em Portugal ficou 7,1% mais caro entre julho e setembro

O custo mais elevado do crédito habitação e a perda do poder de compra por via da inflação estão a aumentar a procura de casas para arrendar em Portugal. Já a oferta de habitações neste mercado tem vindo a diminuir, seja pelas elevadas cargas fiscais, seja devido à incerteza gerada pelo Mais Habitação e pelos novos travões na atualização das rendas que estão a ser estudados pelo Governo socialista de António Costa. Todo este cenário tem pressionado os preços das casas para arrendar em Portugal, que apresentaram uma subida de 7,1% no terceiro trimestre de 2023 face ao trimestre anterior (a variação mensal foi de +0,6%). Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo mediano de 15,5 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro.
Estrangeiros a comprar casa em Portugal

Onde é que os estrangeiros preferem viver em Portugal?

Muitos dos estrangeiros que chegam a Portugal deixam-se encantar pelo país. O clima, a segurança, as paisagens, as praias e o custo de vida do país luso não deixam as famílias estrangeiras indiferentes. E muitas resolvem mesmo procurar casas para comprar ou arrendar pelos vários pontos geográficos. Além dos territórios tradicionalmente mais atrativos para estas famílias, há outros municípios com menos de 5.500 habitantes muito procurados pelos estrangeiros, como é o caso de Alcoutim, em Faro, e Porto Moniz, na Madeira. Estudo do idealista revela quais são os municípios  com baixa densidade demográfica mais procurados pelos estrangeiros para comprar ou arrendar casa em Portugal.
Casas de renda acessível

Casas de renda acessível: IHRU vai sortear mais 13 habitações

Há mais casas de renda acessível no mercado. O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) avançou esta terça-feira, dia 8 de agosto, que vai atribuir mais 13 habitações para arrendar a preços acessíveis. O concurso já está aberto e inclui casas para arrendar no Porto, Águeda, Vila Real, Bragança e Baião.
Acesso ao programa de arrendamento acessível

Arrendamento acessível: acesso ao programa passa a ser automático

Há novidades no que diz respeito ao arrendamento acessível. A partir desta terça-feira, o acesso a este programa passa a ser automático, desde que os contratos de arrendamento estejam devidamente registados nas Finanças e cumpram os requisitos previstos. Esta é mais uma medida criada pelo Governo para aumentar a adesão ao programa de arrendamento acessível, que até agora tem ficado aquém das expectativas.
Arrendamento forçado

Arrendamento forçado de casas em risco de violar Constituição

O arrendamento coercivo de imóveis é uma das medidas mais polémicas do Mais Habitação. E, agora, os técnicos do Parlamento alertaram que o arrendamento forçado de casas “parece consubstanciar uma restrição ao direito à propriedade privada”, previsto na Constituição da República Portuguesa. Ainda assim, o diploma segue para discussão parlamentar e votação na generalidade no dia 19 de maio.
Erros de senhorios nas Finanças com contratos de arrendamemto prejudicam inquilinos

Arrendar casa: erros de senhorios nas Finanças prejudicam inquilinos

É caso para dizer atenção senhorios e inquilinos. Um erro do senhorio na comunicação de um contrato de arrendamento para habitação permanente às Finanças pode prejudicar o inquilino, que fica impedido de deduzir as rendas no IRS, quando decorre o prazo para a entrega da declaração, e de aceder ao subsídio mensal até 200 euros, que começa a ser pago em maio com retroativos a janeiro.
Arrendar casa está mais caro

Arrendar casa em Portugal: preço subiu 4,2% num ano

Não é novidade que arrendar casa em Portugal está cada vez mais caro, uma evolução sobretudo gerada pelo desequilíbrio existente entre a falta de oferta para uma alta procura. Agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) concretiza que as rendas das casas por metro quadrado subiram 4,2% entre março de 2023 e o mesmo mês do ano anterior. E é na Região Autónoma da Madeira onde as habitações para arrendar estão a ficar mais caras.
Comprar casa em Gaia

Alfaiates da construção: "Valoriza-se mais conforto que área da casa"

A tecnologia, a pandemia, a inflação, a subida dos juros, a instabilidade legislativa. Todos os ventos que sopram no panorama económico e social vão tocando no imobiliário, ditando tendências. Hoje, a procura de casas já não é igual a antes: as atenções estão voltadas para casas com menores áreas, mais modernas e eficientes, com maior luminosidade e espaços exteriores. E já não se procuram casas para a vida. Agora, Severino Ponte, CEO do grupo Construções Vila Maior (CVM), não tem dúvidas que a evolução da construção passará por "casas mais standard, menos personalizadas", que permite "um custo de construção mais acessível". E ainda que “o mercado de arrendamento é o grande mercado do futuro”. E, por isso mesmo, este grupo, que reúne uma equipa de "alfaiates da construção" bem a norte do país, já está a desenhar aquele que será o seu primeiro projeto build to rent em Espinho.
Procura de casas para comprar em Portugal

Casas em Portugal atraem cada vez mais americanos – e depois da crise?

A qualidade de vida, o sol, o mar e a segurança têm atraído cada vez mais famílias dos EUA para viver em Portugal. Mas não só. A recente valorização do euro face ao dólar tornou as casas ainda mais acessíveis aos bolsos dos norte-americanos. Foi por tudo isso, a par da normalização do teletrabalho durante a pandemia, que nos últimos dois anos as famílias norte-americanas reforçaram – e muito - a procura de casas para comprar e arrendar no nosso país, tendo a mira apontada, sobretudo, aos municípios de Lisboa, Porto e Cascais, segundo mostram os dados do idealista/data. Agora, resta saber se a procura de casas por norte-americanos em Portugal continuará em alta depois da recente instabilidade financeira que eclodiu os EUA e rapidamente se fez sentir na Europa.
Arrendar casa em Portugal

Arrendar casa em Portugal ficou 5,5% mais caro no início de 2023

Com a dificuldade acrescida em comprar casa, devido aos altos preços dos imóveis, à alta inflação e à subida a pique dos juros no crédito habitação, há cada vez mais famílias a procurar casa para arrendar como solução habitacional. Mas também este mercado está a ficar cada vez mais caro, devido à falta de oferta. Em concreto, os preços das casas para arrendar em Portugal subiram 5,5% no primeiro trimestre de 2023 face ao trimestre anterior, fixando-se em 13,6 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março (valor mediano), aponta o índice de preços do idealista. Já em relação à variação mensal, a subida das rendas da casa foi de 1,7%.
Arrendar casa em Portugal

Famílias estão a arrendar mais casas apesar dos preços altos

Portugal tem um problema crónico (e antigo) de falta de oferta no mercado de arrendamento. Mas há cada vez mais famílias a procurar casas para arrendar, já que o número de novos contratos continua a crescer, tal como apontam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). É precisamente este desequilíbrio entre a falta de oferta e alta procura que tem estado por detrás da subida das rendas das casas ano após ano, tendo o valor mediano se fixado em 6,52 euros/m2 nos últimos 12 meses terminados em dezembro de 2022. Mas, agora, o Governo de António Costa quer mudar esta realidade intervindo no mercado de arrendamento com o programa Mais Habitação, que deverá ser aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
Casas para viver no Porto

Viver no Grande Porto: imobiliário unido para aumentar oferta de casas

O mercado residencial do Grande Porto – tal como o do país - enfrenta hoje uma série de desafios desencadeados pela atual instabilidade económica e financeira. A alta inflação, a subida dos juros no crédito habitação e a recente crise financeira estão a gerar um clima de desconfiança, que ameaça arrefecer os negócios das casas (embora as transações tenham registado um recorde em 2022). Mas os profissionais do imobiliário estão unidos para assegurar que o mercado residencial continua a crescer e a dar provas de resiliência. Muitos vão estar reunidos no Imobinvest – Salão do Imobiliário que vai arrancar esta sexta-feira, dia 24 de março de 2022, na Alfândega do Porto, e que conta com o idealista enquanto portal oficial.
Procura de casas desde a Ucrânia

Um ano de guerra: procura de casa em Portugal desde a Ucrânia dispara

Faz esta sexta-feira, dia 24 de fevereiro, um ano que a guerra na Ucrânia eclodiu em solo europeu. E tudo mudou. Instalou-se uma crise energética tal que fez disparar a inflação para máximos de 30 anos, um cenário que levou os bancos centrais a iniciar a subida dos juros de referência mais rápida de sempre. Os impactos do conflito também foram sentidos no imobiliário, refletindo-se na subida dos custos da construção, dos preços das casas à venda, assim como do crédito habitação. Mas quem sentiu mais os efeitos da guerra foram mesmo as famílias ucranianas, que viram os seus lares a serem destruídos. Muitas decidiram fazer-se à estrada para fugir do conflito e escolheram Portugal para se refugiar. Os dados do idealista espelham bem essa realidade: a procura de casa para arrendar desde a Ucrânia em setembro de 2022 foi seis vezes superior à registada no mesmo mês de 2021 (e desde a Rússia triplicou).
Renda das casas a subir

Rendas das casas voltaram a subir em dezembro em 3,3%

Uma das questões estruturais de Portugal é que há falta de casas no mercado de arrendamento. E é precisamente o desequilibro existente entre escassa oferta para uma alta procura que tem desencadeado a subida dos preços das casas para arrendar no país. Em dezembro de 2022, as rendas das casas voltaram a subir, em concreto, 3,3% face ao período homólogo, apontam os dados do Instituto Nacional de Estatística esta quarta-feira publicados.