o sector da construção é um dos mais afectados pela crise, sendo que, só no ano passado, perderam o emprego 83 mil pessoas. de acordo com a associação de empresas de construção, obras públicas e serviços (aecops), mais de metade destes postos (45 mil) foram perdidos entre outubro e dezembro
segundo com o público, que se apoia em dados do instituto nacional de estatística (ine) e da aecops, a maioria dos afectados pelos despedimentos, cerca de 91.8%, diz respeito a trabalhadores com baixo nível de qualificação. cerca de 44% dos trabalhadores sem escolaridade (8,2 mil) ficaram sem emprego, mas foram os que completaram o 1º ciclo do ensino básico que mais sofreram – foram extintos 26,8 mil postos de trabalho
a aecops adiantou que devido a estes despedimentos, os trabalhadores com nível escolar mais elevado passaram a representar 20,8% do total dos trabalhos que ainda permanecem na construção civil, face aos 18,5% verificados no ano anterior. “considerando o factor nacionalidade, os trabalhadores estrangeiros foram, em termos relativos, os mais atingidos pelo desemprego no ano passado (- 11,5 mil), o que fez com que o seu número se reduzisse, num universo de 357,2 mil trabalhadores do sector, para apenas 13 mil”, refere a associação
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