Taxa de desemprego

A geração dos “nem-nem” – jovens entre os 15 e os 34 anos que não trabalham nem estudam – está a perder fulgor, acompanhando a queda da taxa de desemprego.  

A taxa de desemprego fixou-se em 6,7% em novembro de 2018, mais 0,1% que o anteriormente divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que aponta para uma estabilização da taxa nos 6,7% no último mês do ano passado. 

A taxa de desemprego caiu em setembro para mínimos de 16 anos, fixando-se nos 6,6%. Esta é, contudo, uma queda passageira, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que estima que que este indicador suba ligeiramente para 6,7% em outubro.

As aspirações de bem-estar individual e de equidade coletiva da sociedade portuguesa excedem atualmente a capacidade de produção da economia, segundo o governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa. O responsável defende que só com mais crescimento se pode evitar viver com "aspirações limitadas”.

A taxa de desemprego em Portugal tem vindo a descer ao longo dos últimos meses – em maio, ficou-se nos 7%, atingindo o valor mais baixo desde outubro de 2002. Se esta tendência se mantiver, e se taxa média anual ficar nos 7%, ao invés dos 7,6% esperados pelo Governo, o Orçamento do Estado poderá ganhar uma folga de 230 milhões de euros.

Portugal foi um dos países da Europa a 28 que mais viu descer a taxa de desemprego. Segundo dados revelados pelo Eurostat, num ano, em junho deste ano face ao período homólogo, a taxa de desemprego baixou de 9,1% para 6,7%. Só Chipre consegue um desempenho melhor, com uma descida anual de 11% para 8,2%.

A taxa de desemprego em Portugal desceu em maio para 7%, menos 0,1% que no mês anterior e menos 2,2% que no período homólogo. Trata-se do valor mais baixo desde outubro de 2002. E a tendência deve manter-se, já que a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma nova descida em junho, para para 6,7%.

A estimativa provisória da taxa de desemprego para maio de 2016 situou-se em 11,6%, tendo-se mantido inalterada face à estimativa definitiva obtida para abril de 2016. Quer isto dizer que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego voltou a fixar-se abaixo dos 12%, sendo preciso recuar até abril de 2010 para encontrar tal cenário.

Portugal é um dos seis países do sul do Mediterrâneo cuja taxa de desemprego jovem ultrapassa os 30%, apesar do decréscimo que tem vindo a registar-se na Europa entre 2012 e 2014. Em causa está o relatório “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2015”, divulgado pela Organização Mundial de Trabalho (OIT).

O número de pessoas desempregadas no final de agosto baixou 14% face ao mesmo mês do ano passado. Segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de agosto, o desemprego relativo a pessoas sem emprego “imediatamente disponíveis para trabalhar e com capacidade de trabalho” afetava 536.581 indivíduos, menos 87.649 que há um ano.

Em junho, estavam inscritas nos centros de emprego 536.656 pessoas, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Trata-se de uma queda de 12,7% face ao período homólogo (menos 78 mil pessoas) e de 2,5% face ao mês anterior.

A taxa de desemprego na Zona Euro fixou-se em 11,3% em fevereiro, menos que em janeiro (11,4%) e que no período homólogo. Segundo o Eurostat, esta é a taxa de desemprego mais baixa desde maio de 2012. Já no conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8%, abaixo dos 9,9% de janeiro e dos 10.5% de fevereiro de 2014. Ao todo, estima-se que haverá 23,88 milhões de pessoas desempregadas na UE, das quais 18,2 milhões na Zona Euro.

A taxa de desemprego está a descer em Portugal, tendo-se fixado, em janeiro, nos 13,3%, segundo dados do Eurostat. Como podes ver na imagem, o desemprego em Portugal ainda é bastante elevado quando comparado com o verificado na maioria dos países europeus. Em pior cenário encontram-se, no entanto, Grécia (25,8%), Espanha (23,4%), Croácia (16,2%) e Chipre (16,1%).

A taxa de desemprego estimada para a Zona Euro em janeiro é de 11,2%, a mais baixa desde abril de 2012 – em dezembro de 2014 foi de 11,3% e no primeiro mês de 2014 foi de 11,8%. Segundo dados divulgados pelo Eurostat, em Portugal, a taxa de desemprego recuou 0,3%, para os 13,3%. Nos 28 Estados-membros da UE, a taxa de desemprego fixou-se nos 9,8% em janeiro, menos que no mês anterior (9,9%) e no período homólogo (10,6%).

A taxa de desemprego continua a ser um problema sério em Portugal, nomeadamente no que diz respeito aos desempregados de muito longa duração, que são os que mais impedem a descida dos números.