
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% no segundo trimestre face ao mesmo período do ano passado, tendo registado, no entanto, uma variação nula em cadeia. Em causa está uma estimativa rápida divulgada esta segunda-feira (31 de julho de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3% no segundo trimestre de 2023 (2,5% no trimestre anterior). O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi inferior ao do trimestre anterior, observando-se uma desaceleração das exportações de bens e serviços em volume mais acentuada que a das importações de bens e serviços”, lê-se no boletim do instituto.
Segundo o gabinete nacional de estatísticas, entre abril e junho, “o deflator das importações foi negativo em termos homólogos, reduzindo-se significativamente face ao observado no trimestre anterior, determinando um aumento dos ganhos dos termos de troca apesar do abrandamento do deflator das exportações”.
“Por sua vez, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, em comparação com o observado no trimestre precedente, verificando-se uma redução menos pronunciada do investimento, tendo o consumo privado registado um ligeiro abrandamento”, refere o INE.
Na variação em cadeia, ou seja, no segundo trimestre face ao primeiro, o PIB registou uma taxa de variação nula, após um crescimento em cadeia de 1,6% no trimestre anterior. “O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi negativo, após ter sido positivo no primeiro trimestre, em consequência do comportamento das exportações, compensando o aumento do contributo da procura interna que refletiu a aceleração do consumo privado”, conclui o instituto.
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