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IRS: Costa diz que não há condições “para eliminar integralmente a sobretaxa para todos” em 2016
GTRES

O primeiro-ministro admitiu que não tem “condições financeiras para eliminar integralmente a sobretaxa de IRS para todos os contribuintes” em 2016. Segundo António Costa, esta questão “está ainda a ser trabalhada na Assembleia da República (...), de forma a poder beneficiar o mais rapidamente possível um maior número de contribuintes”.

Nós, infelizmente, não temos condições financeiras para eliminar integralmente a sobretaxa para todos os contribuintes e, portanto, entre a eliminação de metade em 2016 e outra metade em 2017 ou, sem uma diminuição superior de receita, poder haver uma eliminação variável, em função do escalão de rendimento, há várias soluções possíveis e estão a ser trabalhadas de forma a poder beneficiar o mais rapidamente possível um maior número de contribuintes, mas dentro daquilo que são os limites da capacidade financeira do Estado”, disse António Costa, em entrevista ao Público.

Segundo o também secretário-geral do PS, o Governo encurtou o mais possível todos os prazos para começar a “funcionar em pleno” e está agora “a desenvolver os trabalhos” para o Orçamento do Estado (OE) de 2016 e para “assegurar a melhor execução possível” do OE deste ano, com o objetivo de “contribuir” para a meta de 3% do défice público, o que fará Portugal sair do procedimento europeu por défice excessivo.

Sobre a intenção de manter a maioria do capital da TAP nas mãos do Estado, António Costa adiantou que as negociações já começaram e disse estar “convencido” de que será possível chegar a um acordo com os compradores da companhia aérea.

No que diz respeito ao aumento do salário mínimo nacional, o primeiro-ministro mostra-se disponível para ouvir os parceiros sociais, mas garantiu que “não será por ausência de acordo na concertação social que o Governo deixará de tomar as decisões que tem de tomar” nessa matéria. 

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