O investimento captado através da Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (ARI), também conhecida como vistos gold, recuou 3,4% em 2017, face ao ano anterior, para 844 milhões de euros. Ao todo foram atribuídos no ano passado 1.351 vistos, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Do total do investimento captado em 2017, o requisito da aquisição de bens imóveis continua a ser a grande fonte, com 770.640.332,93 euros. Deste montante, escreve a Lusa, 743.699.901,22 euros correspondem à compra de imóveis no valor igual ou superior a 500.000 euros e 26.940.431,71 euros dizem respeito à aquisição de bens imóveis para reabilitação urbana, no montante global igual ou superior a 350.000 euros.
Feitas as contas, em 2017 foram concedidos 1.351 vistos gold: 70 pela transferência de capitais, dois pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho e 1.279 através da compra de imóveis, dos quais 75 para a reabilitação urbana.
Conforme referido, o investimento captado por via da reabilitação urbana atingiu 26,9 milhões de euros no ano passado, tendo sido concedidos 75 vistos gold mediante este critério, que entrou em vigor a 3 de setembro de 2015.
Em dezembro de 2017, o investimento captado para a reabilitação foi de 2.612.766,71 euros, tendo sido concedidos sete vistos dourados. Em termos acumulados, segundo a Lusa, desde julho de 2016 que foram concedidos 84 vistos para reabilitação urbana.
Atribuídos 93 vistos gold em novembro e investimento captado sobe 14,6%
O investimento captado através dos vistos gold subiu 14,6% em novembro face ao mesmo mês do ano passado, para 54,5 milhões de euros. A maioria do montante continua a corresponder à compra de imóveis (52.37 milhões de euros) – casas que custam mais de 500.000 euros – enquanto a transferência de capital atingiu os 2.21 milhões de euros.
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