Empresas de investimento imobiliário juntam-se e dão origem à Quest Capital, que vai investir 200 milhões na produção agrícola.
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Empresas imobiliárias investem também no setor agrícola
Foto de Adrian Infernus na Unsplash

Chama-se Quest Capital e sai do papel na sequência da fusão entre a espanhola Albatross e a portuguesa Quantico, empresas de investimento imobiliário que funcionavam em associação no mercado ibérico há seis anos. Apostando da diversificação de negócios, a nova sociedade vai investir 200 milhões de euros na produção agrícola e estender a sua atividade principal, apostando também nos segmentos de escritórios e hotelaria, além do residencial.

Segundo o Expresso, os fundadores da Quest, que ficará sediada em Lisboa, detêm cerca de mil milhões de euros de ativos sob gestão e venda, num total de 600.000 metros quadrados (m2) de imóveis.

“Depois de seis anos juntos, tomámos a decisão de criar uma companhia integrada com o foco no Sul da Europa: Portugal, Espanha, França e Itália. Vamos diversificar a atividade para a agricultura regenerativa, onde prevemos investir 200 milhões de euros”, disse Cristóbal de Castro, cofundador e diretor-executivo da Quest Capital, citado pela publicação. 

Relativamente à aposta na área dos escritórios e da hotelaria, o responsável adiantou que está a “fechar duas operações de vulto”, não adiantando pormenores.

Para Carlos Vasconcellos, também cofundador e administrador da Quest Capital, o objetivo da empresa agrícola é “eliminar a cadeia de distribuição tradicional e torná-la mais rentável”. “O consumidor compra online e nós entregamos o produto”, referiu, explicando que o negócio a implementar passa por comprar e arrendar propriedades em Portugal, Espanha, França e Itália, para serem reconvertidas em agricultura regenerativa, utilizando as melhores práticas de sustentabilidade.

Além do projeto Antas Atrium, no Porto, com 1.100 apartamentos, a Quest Capital detém mais 14 projetos imobiliários entre Lisboa e Porto. Ainda no segmento residencial, a sociedade está a ultimar uma joint-venture com uma empresa francesa especialista em gestão do arrendamento, sendo que os valores das rendas variam entre 400 e 5.000 euros mensais. 

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