Combinar lazer e investimento é um ponto chave do Hyatt Regency Lisboa. Daniel Correia, diretor de real estate da UIP, explica tudo em entrevista ao idealista/news.
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Projeto de luxo em Lisboa
Daniel Correia, diretor de real estate do Grupo UIP Hyatt Regency Lisboa

Está a nascer em Lisboa um luxuoso empreendimento turístico e residencial, que promete ser a “combinação ideal entre lazer e investimento”. Chama-se Hyatt Regency Lisboa e é fruto da parceria entre a United Investments Portugal (UIP) e a Hyatt International Corporation, uma cadeia hoteleira internacional que, com este projeto, assinala a estreia em Portugal da sua submarca Hyatt Regency. Situa-se em Belém (Lisboa), junto ao rio Tejo, e vai disponibilizar cerca de 200 unidades de alojamento. O investimento total previsto para o projeto situa-se nos 70 milhões de euros, avança Daniel Correia, diretor de real estate do Grupo UIP, em entrevista ao idealista/news.

No Hyatt Regency Lisboa, as componentes hoteleira e residencial reúnem-se num único edifício em forma de U com quatro pisos, que está virado para o rio Tejo. A sua localização junto à zona ribeirinha de Belém “é, sem dúvida, uma das grandes mais valias desta unidade, permitindo que hóspedes e residentes usufruam de uma vista inigualável para o Tejo, de passeios à beira rio e de outras atrações culturais e históricas localizadas nas imediações”, conta Daniel Correia em entrevista. E tendo em conta esta sua “posição privilegiada à beira-rio”, este projeto - que é aos olhos do responsável um "autêntico oásis na capital" - conta com uma particularidade: será construída uma ponte que dará acesso pedonal direto à zona ribeirinha.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Na sua faceta residencial, o Hyatt Regency Lisboa disponibiliza 142 apartamentos de luxo que já estão a ser comercializados desde 2019 sob um conceito diferente, que permite aliar o lazer e ao investimento. Como? As unidades do The Residences at Hyatt Regency Lisboa funcionam em “regime de exploração turística”, segundo o qual os proprietários poderão usufruir das unidades até quatro semanas, sendo que, no estante período, os apartamentos passam a ter uso turístico “num regime de partilha de receitas e custos, com um retorno mínimo anual de 3% a dez anos”, explica Daniel Correia. A grande vantagem é que os investidores ficam “livres de preocupações, uma vez que a gestão fica a cargo da UIP”, esclarece ainda.

É sob este modelo de investimento que já foram vendidos 50% dos apartamentos, avança o diretor de real estate do Grupo UIP, que especifica ainda que 30% das unidades foram vendidas a portugueses e 70% a estrangeiros. E a expetativa é “comercializar o remanescente inventário até ao final deste ano”, isto porque nos “últimos meses temos tido várias negociações em curso com clientes não residentes”, mas as restrições às viagens internacionais motivadas pela pandemia da Covid-19 “têm atrasado a conclusão do processo de venda”, segundo explica em entrevista.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
As unidades residenciais mais caras do Hyatt Regency podem mesmo chegar aos 2.500.000 euros, tratando-se dos apartamentos T3 na linha da frente. A mais barata é um apartamento T1, com vista para a Rua da Junqueira, cujo preço se situa nos 770.000 euros. Todas as unidades são vendidas totalmente equipadas e mobiladas, recorrendo a um 'design' interior “inspirado nos descobrimentos portugueses e nas modernas influências da cidade de Lisboa”, revela ainda Daniel Correia.

Além da componente residencial e hoteleira, o Hyatt Regency Lisboa contará ainda com várias zonas comuns: um restaurante, um ‘rooftop’, piscina, ginásio, parque de estacionamento privativo, salas de reunião e um spa ‘state-of-the-art’. Outra particularidade deste projeto é que inclui a renovação da praça do Centro de Congressos de Lisboa e a construção de um jardim público ao lado da propriedade.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Foi em 2019 que arrancou a construção do Hyatt Regency Lisboa, que está a avançar a “bom ritmo, com a edificação da estrutura do Hotel concluída, sendo que a equipa está nesta fase a executar as fachadas e interiores”, revela ainda o diretor de real estate da UIP. A sua conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2022. 

Mas como chegou a UIP até aqui? Como foi pensado o Hyatt Regency Lisboa? Quais são as suas particularidades? E qual foi o impacto da pandemia no seu desenvolvimento? Daniel Correia responde a estas e outras questões na entrevista que reproduzimos agora na íntegra.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Como surgiu a parceria com a Hyatt International Corporation?  

A United Investments Portugal (UIP) é parte do consórcio Al-Bahar Investment Group e conta com mais de 30 anos de experiência no mercado. Em todos os projetos que detém em Portugal, a UIP tem vindo a associar-se a marcas com elevados padrões de qualidade, que se identifiquem com o ADN do Grupo, e que se adequem ao conceito de cada unidade. É o caso, por exemplo do Pine Cliffs Resort ou do Sheraton Cascais Resort, ambos geridos pela Marriott International.

Faz parte da política do grupo analisar e escolher a bandeira que melhor se adequa às características e localização de cada projeto que desenvolvemos. Nesse sentido, para este novo projeto da UIP em Belém, o primeiro do Grupo no coração da capital, decidimos entregar a gestão à Hyatt International Corporation, uma das maiores e mais inovadoras cadeias hoteleiras do mundo, que estreia em Portugal a submarca Hyatt Regency com o Hyatt Regency Lisboa.

O hotel terá acesso pedonal direto à zona ribeirinha que será feito através de uma ponte.

Que critérios foram tidos em conta para escolher a localização do Hyatt Regency Lisboa?   

A localização foi, sem dúvida, um dos principais critérios para a escolha. Com uma posição privilegiada à beira-rio, em Belém, esta é sem dúvida uma das grandes mais valias desta unidade, permitindo que hóspedes e residentes usufruam de uma vista inigualável para o Tejo, de passeios à beira rio e de outras atrações culturais e históricas localizadas nas imediações.

O hotel terá acesso pedonal direto à zona ribeirinha que será feito através de uma ponte. É uma zona bastante tranquila, muito perto do centro de Lisboa, onde o bem-estar é privilegiado: um autêntico oásis na capital. O Hyatt Regency Lisboa terá um edifício único, com 4 pisos, em forma de U, virado para o rio Tejo.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Quais são as características únicas deste projeto? Qual é a sua dimensão? 

O Hyatt Regency Lisboa é um empreendimento de cinco estrelas superior, que combina a componente residencial e hoteleira. Engloba quartos de hotel e apartamentos de luxo que prometem uma estada inesquecível na capital portuguesa. Serão cerca de 200 unidades de alojamento de luxo com tipologias que vão desde o T0 ao T3. O design interior, inspirado nos descobrimentos portugueses e nas modernas influências da cidade de Lisboa, é uma combinação perfeita entre o estilo luxuoso e moderno da cultura portuguesa. A localização ímpar, os serviços que vai disponibilizar e o acesso privilegiado à zona ribeirinha são fatores que consideramos distintivos neste projeto. 

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Qual o valor associado ao investimento? Como é financiado?  

Prevê-se que o investimento total neste novo projeto seja de 70 milhões de euros. Além do empreendimento em si, o projeto inclui a renovação da praça do Centro de Congressos de Lisboa e a construção de um jardim público ao lado da propriedade. No desenvolvimento dos nossos projetos temos sempre uma componente grande de capitais próprios aliado a linhas de financiamento bancário. No entanto, pelo facto do nosso modelo de negócio incluir a comercialização de parte das unidades imobiliárias que compõem o projeto no decurso da construção, por norma não utilizamos as linhas de financiamento contratualizadas.

Quando é que foi lançada a primeira pedra na construção do empreendimento?

A construção do Hyatt Regency Lisboa arrancou em 2019 e está a avançar a bom ritmo, com a edificação da estrutura do Hotel concluída, sendo que a equipa está nesta fase a executar as fachadas e interiores.

Quando está prevista a sua conclusão?  

A conclusão do Hyatt Regency Lisboa está prevista para o 1º semestre de 2022. 

Quando é que arrancou a comercialização dos 142 apartamentos do Hyatt Regency Lisboa? Quantos imóveis já foram vendidos?  

A comercialização dos imóveis arrancou em 2019. Até ao momento, temos já 50% dos imóveis vendidos. Nestes últimos meses temos tido várias negociações em curso com clientes não residentes que, por questões de restrições relativas às viagens internacionais, têm atrasado a conclusão do processo de venda.

É uma zona bastante tranquila, muito perto do centro de Lisboa, onde o bem-estar é privilegiado: um autêntico oásis na capital.

Sobre os apartamentos, quais são as tipologias disponíveis? Que zonas comuns e serviços destaca?  

O Hyatt Regency Lisboa disponibiliza 142 apartamentos de luxo que prometem uma estada inesquecível na capital portuguesa. Conta com unidades de alojamento que vão desde estúdios totalmente equipados a apartamentos com três quartos. Além da componente residencial e hoteleira, o Hyatt Regency Lisboa contará ainda com um restaurante, 'rooftop', piscina, ginásio, parque de estacionamento privativo, salas de reunião e um spa 'state-of-the-art'.

Quanto custa a unidade mais cara? E a mais barata?  

Um T1, com vista para a Rua da Junqueira, é a unidade com menor preço, a 770.000€. As unidades mais caras são os T3 frente de linha a 2.500.000€. Todas as unidades são vendidas totalmente equipadas e mobiladas.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Qual é o perfil dos compradores? O que procuram neste empreendimento? Há mais portugueses ou estrangeiros? 

Atualmente temos um rácio de 30% mercado nacional e 70% mercado estrageiro, a perspetiva é que com o retomar dos voos para Portugal e com os investidores estrageiros a poderem voar para Portugal comercializar o remanescente inventário até ao final deste ano.

Qual é o modelo de investimento que oferecem?  

Oferecemos um modelo de investimento com a exploração turística das unidades em regime de partilha de receitas e custos, com um retorno mínimo anual de 3% a dez anos, aliado à utilização da unidade por parte do proprietário por um período de quatro semanas por ano.

Este projeto marca a chegada a Portugal de uma das maiores e mais inovadoras cadeias mundiais de hotéis, a Hyatt.

Porque é que investir no Hyatt Regency Lisboa é a “combinação ideal entre lazer e investimento”?   

Este projeto marca a chegada a Portugal de uma das maiores e mais inovadoras cadeias mundiais de hotéis, a Hyatt. O conceito da marca é inovador e será, sem dúvida, diferenciador para a cidade de Lisboa. Por outro lado, a localização privilegiada à beira-rio é também uma das principais características do Hyatt Regency Lisboa. Os serviços que o Hyatt vai disponibilizar, permitirão aos clientes ter uma experiência ‘all in house’, desfrutando de espaços de restauração, ginásio e comércio no próprio empreendimento. A oferta cultural próxima é também um forte atributo para potenciais investidores.

As The Residences at Hyatt Regency Lisboa combinam o investimento imobiliário, um ativo tangível, com o investimento financeiro, livre de preocupações, uma vez que a gestão fica a cargo da UIP. Os apartamentos Hyatt Regency Lisboa compõem o Hotel e funcionam em regime de exploração turística. Os proprietários podem usufruir (de forma gratuita) até quatro semanas de férias num hotel único como será o Hyatt Regency Lisboa. Estando o restante período destinado à exploração turística, num regime de partilha de receitas e custos, todos os proprietários obtêm um rendimento do seu investimento, com risco mínimo. Desta forma o investidor está sempre salvaguardado com a garantia de uma entidade gestora, que olha pelo património dos seus investidores e garante os mais altos padrões de qualidade dos seus imóveis.    

Hyatt Regency dá o salto para Portugal – luxuoso “oásis” turístico a nascer em Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Quais são os planos da Hyatt Regency para Portugal? Há novos empreendimentos na calha? Se sim, para quando e onde? 

O Grupo UIP está sempre atento ao mercado, procurando expandir o seu portefólio de investimentos em Portugal. Neste momento não estão identificados novos empreendimentos para serem geridos pela marca Hyatt, o que não quer dizer que no futuro não possa vir a acontecer.

De que forma avaliam o impacto da pandemia na vossa atividade e no mercado imobiliário em Portugal? 

Obviamente que a pandemia teve impacto no desenvolvimento e comercialização do projeto. Tivemos diferentes fases consoante o agravar e desagravar da pandemia em Portugal o que obrigou a adaptar os planos seja por questões de segurança de todos os trabalhadores em termos de construção, seja em adaptar a estratégia de venda pelo impedimento de os investidores poderem viajar para Lisboa.

A pandemia atrasou, de alguma forma, este projeto? Porquê?

A pandemia atrasou o projeto porque, por questões de segurança, tivemos de reorganizar as equipas de construção para mitigar contágios.

Hyatt Regency Lisboa
Hyatt Regency Lisboa
Tiveram de adaptar a vossa oferta às novas tendências de procura? 

Algo que caracteriza a UIP é a solidez do grupo. Já durante a crise de 2008, não baixámos preços e isso trouxe confiança aos nossos investidores. Com o projeto Hyatt Regency Lisboa voltámos a seguir a mesma estratégia, algo que revelou estabilidade e trouxe segurança aos investidores. Consoante as adversidades procuramos acrescentar valor à nossa oferta, sem influenciar negativamente os preços das unidades, apostando em novos mercados e promovendo a venda das unidades a distância através dos meios tecnológicos, por forma manter o volume de venda.

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