
em entrevista ao jornal i, luís lima, vice-presidente da confederação portuguesa de construtores e do imobiliário (cpci) afirma que até ao fim do ano, metade das empresas de construção vão desaparecer e 120 mil pessoas vão para o desemprego. o também presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip) diz ao jornal que a construção e o imobiliário nunca viram tempos tão negros e que se o governo não arranjar soluções rápidas, passando pela captação de investimento estrangeiro, o sector muito dificilmente se levantará
“no ano passado já perdemos 20% das empresas. este ano a previsão é que o valor suba ainda mais. os meus colegas da construção e da promoção estão numa situação muito difícil, porque o sector da construção não vive só da habitação, vive das obras, e não há obras! só há trabalho no parque escolar, mas mesmo assim muito restringido. até ao fim do ano, 40% ou 50% das empresas de construção vão desaparecer”, diz luís lima ao i
quanto ao montante global do endividamento das empresas de construção e imobiliário à banca, o responsável afirma que são quase “40 mil milhões de euros” e que o endividamento dos particulares com a compra de habitação ascende aos “114 mil milhões”
no que respeita às perspectivas relativamente à nova lei do arrendamento, luís lima admite não saber se o balcão de arrendamento vai funcionar. “eu duvido porque para mim o que não funciona é a justiça. mas tenho esperança!”
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