as câmaras municipais estão a demorar, em média, 251 dias (8,4 meses) para pagar às empresas construção e obras públicas. a associação dos industriais de construção e obras públicas do norte (aiccopn) garante que este é o prazo "mais elevado de sempre" desde que a associação procede ao inquérito semestral sobre prazos de recebimentos junto dos seus associados, o que acontece desde 2004
de acordo com o dinheiro vivo (dv), que se apoia em dados da aiccopn, o montante total das dívidas em atraso por parte da administração local às empresas é de 985 milhões de euros, dados relativos ao primeiro semestre do ano. a este valor terão de ser somados os 615 milhões de euros em dívida por parte da administração central, regional e empresas públicas. ou seja, ao todo, as empresas de construção e obras públicas reclamam uma dívida de 1,6 mil milhões de euros
reis campos, presidente da aiccopn, adiantou que durante anos os juros foram baixos e que a “situação de financiamento ao estado era suportável”, o que já não acontece. “hoje não temos financiamento nem temos trabalho. há 29 empresas a cancelar a actividade diariamente, entre insolvências ou meros encerramentos. para o desemprego vão, em média, 430 trabalhadores por dia”, frisou, citado pelo dv, salientando que no último ano o sector perdeu 110 mil trabalhadores e acumulou uma dívida à banca de seis mil milhões de euros
um inquérito da aiccopn, que envolve 113 autarquias, concluiu que quase metade paga as facturas até três meses, quando o prazo previsto na lei são 60 dias. ainda assim há 20 câmaras que precisam de pelo menos seis meses para pagar e 11 que pagam entre seis e nove meses. entre os mais devedores, os 21 municípios que levam mais de um ano a liquidar contas, estão aveiro, faro, guarda, paços de ferreira e vila nova de gaia
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Radisson incorpora hotel Dom Pedro no portfólio para crescer em Lisboa
O Radisson Hotel Group reforça a sua presença em Portugal com a integração do Dom Pedro Lisboa Hotel na sua coleção Radisson Individuals, que reúne hotéis boutique com identidade própria. Localizado no bairro das Amoreiras, em Lisboa, este hotel oferece 263 quartos e suites, incluindo uma suite presidencial com 420 metros quadrados (m2), além de dois restaurantes, dois bares e um centro de spa e bem-estar.
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