
os portugueses estão a optar cada vez menos por comprar casa e, quando o fazem, tendem a não pedir empréstimo ao banco, ou seja, investem com capital próprio. segundo luís lima, presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), o ano de 2012 apresentou uma quebra na venda de casas entre os 25% e os 30%, a mesma que já se tinha registado no ano passado face a 2011. ou seja, nos últimos dois anos o mercado de compra e venda de casa teve uma retracção de 50%
citado pelo público, o líder da apemip confirmou que a maioria das vendas de imóveis acontecem sem recurso ao crédito à habitação, pelo que a compra de casas por investidores aumentou em 2012, em pleno ano de quebra de vendas. não é por isso de estranhar que as vendas de casas feitas pelas duas maiores redes de mediação no país (era e remax) tenham por base os capitais próprios de investidores e particulares
“75% das nossas casas são compradas a pronto pagamento. trata-se de um fenómeno curioso, que é o oposto ao que acontecia há poucos anos, em que 90 a 95% dos imóveis eram comprados a crédito”, referiu miguel poisson, director geral da era portugal
uma opinião, de resto, partilhada por beatriz rubio, ceo da remax portugal: “[as vendas de fracções feitas directamente por investidores, sem recurso ao crédito] variam entre os 50% e os 60%. tendo em conta a conjuntura actual, 2012 foi um ano positivo para a remax, na medida em que atingimos as 200 mil transacções, registámos um enorme acréscimo no mercado do arrendamento e fortalecemos a nossa relação com as principais instituições financeiras para venda dos seus imóveis"
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