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construtores contestam aumento das comissões cobradas pela banca

a associação dos industriais da construção civil e obras públicas do norte (aiccopn) revelou que o crédito à construção caiu 10 mil milhões de euros nos últimos cinco anos, considerando que a banca tem de ter “bom senso” nas taxas que cobra à construção. reis campos, presidente da associação, revelou que houve um “agravamento exponencial” das comissões bancárias, sobretudo no que diz respeito à prestação de garantias bancárias para obras públicas, que “triplicaram”

citado pelo dinheiro vivo, reis campos acusou a banca de, com esta atitude, “pôr em causa” os efeitos positivos do regime excepcional de liberação de cauções criado há um ano pelo ex-ministro da economia álvaro santos pereira, com o propósito de aumentar a liquidez das empresas. “obter uma garantia bancária podia custar entre 0,5% a 0,75%. hoje, mesmo uma empresa boa, não consegue prestar cauções por menos de 1,5% ou 2%. e há empresas às quais são cobrados 3% e 4%, o que é uma autêntica taxa de juro”, lamentou

na opinião do presidente da aiccopn, as garantias bancárias em causa são desproporcionadas: “uma caução tem um risco diminuto de ser accionada. fica ali parada, 3% ou 4% é incomportável”

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