O Grupo Espírito Santo (GES) está a desenvolver uma nova estratégia para o imobiliário e os objetivos são ambiciosos: fazer mais reabilitação, lançar dois projetos por ano e alargar as intervenções das casas aos escritórios. “O segmento residencial vai continuar a ser a área onde vamos reforçar o portfolio, mas apesar deste enfoque vamos aprofundar a aposta na reabilitação de edifícios em zonas históricas de Lisboa e Porto, tanto no residencial como nos escritórios”, revelou o administrador da Espírito Santo Property, Aniceto Viegas.
Citado pelo Dinheiro Vivo, o responsável adiantou que a empresa já tem três novos projetos de mais de 40 milhões de euros em curso. O primeiro, que arranca até final do ano “ou no início do próximo”, é o Castilho 15, na Rua Castilho, em Lisboa. “O imóvel, que irá manter a fachada, será reconvertido em apartamentos com tipologias que deverão ir do T1 ao T4 duplex, incluindo ainda duas lojas no piso térreo”, contou.
Os outros dois projetos também estão localizados em Lisboa – um na zona da Avenida da Liberdade e outro no Chiado – e encontram-se numa fase mais embrionária. “Estamos a analisar algumas propostas, uma para um edifício de escritórios e outro para um projeto residencial”, revelou Ancleto Viegas, salientando que os mesmos custarão cerca de 20 milhões de euros.
De referir que o GES tem sido o promotor mais ativo do imobiliário português dos últimos cinco anos. De 2009 até agora, já investiu 156 milhões em três projetos novos - Palácio Estoril Residências, Foz Diogo Botelho e Douro Atlantic Garden - e em duas reabilitações - Ivens 31 e Liberdade 108. Isto não contando com os 200 milhões que estão a investir, a dez anos, no Oeiras Golf & Residence.
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