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O mercado de escritórios está ao rubro em Lisboa. Em julho, foram ocupados 27.576 metros quadrados (m2) de espaços na capital, o valor mais elevado do ano e que impulsionou o acumulado anual para 114.385 m2. Trata-se de aumento de 31% face ao período homólogo, ou seja, face aos primeiros sete meses do ano passado. 

Os dados são avançados pela JLL, no boletim de mercado Office Flashpoint, e permitem concluir que em julho a área ocupada de escritórios na cidade aumentou 62% face ao mês anterior e mais que triplicou face ao mesmo mês do ano passado.

Segundo a consultora imobiliária, a atividade de julho resulta não só do aumento do número de transações (25 no total), como também do aumento da área média por transação (1.103 m2). 

“A área média por operação observada em julho é a mais elevada do ano, o que confirma uma vez mais a apetência das empresas por escritórios de maior dimensão. Esta é, aliás, uma das restrições mais evidentes do mercado, que se depara com falta de oferta no centro da cidade, especialmente com áreas grandes”, diz Mariana Rosa, diretora de Office Agency da JLL, sublinhando que três das cinco maiores operações foram realizadas no Corredor Oeste, na franja da A5, “onde existem ainda escritórios com boas áreas por piso e disponibilidade imediata”. 

O Corredor Oeste foi, por isso, a zona com maior ocupação mensal (58%), logo seguida pelo Prime CBD (18%). 

“A procura foi dominada por empresas do setor tecnológico, que gerou 54% das operações, mas as empresas de serviços em geral, também evidenciaram um quota importante com um total de mais de 22%”, refere a JLL em comunicado.

De referir que nos primeiros sete meses do ano foram registadas 133 operações de ocupação de escritórios em Lisboa, com uma área média de 860 m2 por transação.

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