O BNP Paribas comprou dois edifícios de escritórios no Parque das Nações, em Lisboa, onde vai ficar sediado e onde irá centralizar a maioria das entidades do grupo a operar em Portugal. São, ao todo, 37.000 metros quadrados (m2), além de 13.000 m2 de jardins abertos ao público. Em causa estão os edifícios Aura e Echo, no EXEO Office Campus, que foram adquiridos à promotora imobiliária Avenue e a um fundo de investimento gerido pela Aermont Capital e que ainda estão a ser construídos. A mudança para o primeiro edifício deve ocorrer no primeiro semestre de 2024 enquanto a segunda mudança acontecerá no ano seguinte.
Em comunicado, o BNP Paribas adianta que completou a aquisição dos dois edifícios “para a sua nova sede em Lisboa, reforçando o seu compromisso com Portugal e a sua aposta na operação que desenvolve no país”.
Sem revelar o montante envolvido na transação, a empresa revela que a sua nova sede terá capacidade para acolher 5.000 colaboradores em modelo de trabalho flexível.
“Na vanguarda da implementação de um modelo de trabalho flexível, criado antes da pandemia, o BNP Paribas concebeu este projeto para atender às necessidades das novas formas de trabalhar, nomeadamente o modelo híbrido. Tendo recentemente lançado o programa Smart Working, que estabelece uma nova política de trabalho focada em quatro pilares – Teletrabalho, Espaços de Trabalho Flexíveis, Novas Ferramentas Digitais, Foco nas Pessoas – a nova sede visa responder às necessidades que advêm de um modelo implementado de forma estratégica por um Grupo com mais de 7.100 colaboradores, de uma forma integrada, através da implementação das mais modernas ferramentas digitais”, lê-se na nota.
Modernidade, inovação e tecnologia
Em causa está “um projeto de arquitetura moderno, inovador e altamente tecnológico, combinando arquitetura com paisagismo”, refere a empresa, dando conta de que a sua nova sede “será também um espaço próximo da sociedade, tendo todos os seus jardins e infraestruturas comuns abertos à comunidade”.
Citado no documento, Fabrice Segui, CEO do BNP Paribas em Portugal, considera que “o novo campus representa um compromisso claro do Grupo com Portugal, dando resposta ao crescimento esperado dos próximos anos”. “(…) A nova sede representa um compromisso significativo na forma como estamos estabelecidos em Lisboa, não só pela sua construção e arquitetura de vanguarda, como também pelo facto de centralizarmos quase toda a nossa atividade no mesmo espaço, criando um novo ponto de encontro dos colaboradores. Depois de mais de 35 anos a operar no mercado português, sentimos que este é o passo certo, reforçando um compromisso de longa duração”, afirma.
A importância da sustentabilidade
O BNP Paribas destaca ainda a importância da sustentabilidade em todo o projeto, “quer ao nível da construção, quer do sistema de mobilidade sustentável integrado”. Nesse sentido, adianta, os edifícios terão um depósito de águas pluviais para irrigar os jardins (cobrindo, pelo menos 50%, das necessidades de rega), painéis fotovoltaicos que permitirão suprir o consumo de energia das áreas comuns, parques de estacionamento com carregadores elétricos e parque para bicicletas. “O banco irá, desta forma, ser capaz de reduzir o gasto de energia operacional e as emissões de carbono”, lê-se no documento.
Do lado da Avenue, Aniceto Viegas, CEO da promotora imobiliária, diz estar muito satisfeito “com estas transação, que irá completar o desenvolvimento do EXEO Office Campus”. “Estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos pelo BNP Paribas para desenvolver os seus novos escritórios centrais em Lisboa, no EXEO”, conclui.
De referir que o complexo EXEO Office Campus é composto, ao todo, por três edifícios de escritórios. Ao Echo e ao Aura há que juntar o Lumnia.
Para poder comentar deves entrar na tua conta