Capital registou uma variação de +111% em comparação com a média de cinco anos do período homólogo, segundo a Savills.
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A ocupação dos espaços de escritórios europeus está 9% acima da média de cinco anos entre os primeiros e terceiros trimestres, de acordo com a última análise da Savills, tendo em conta a média do ano até à data (YTD). Lisboa está entre os lugares cimeiros da tabela dos mercados com melhor desempenho, registando uma variação de +111% em comparação com a média de cinco anos do período homólogo.

A ocupação de escritórios europeus atingiu 2.1m m2 durante o último trimestre, valor em linha com a média de cinco anos do terceiro trimestre, refere a consultora imobiliária internacional.

"As taxas médias de disponibilidade nos escritórios europeus aumentaram de 7,3% para 7,5% durante o terceiro trimestre de 2022, mas as taxas de disponibilidade nos mercados centrais permanecem, geralmente, abaixo dos 5%, incluindo a zona CDB de Paris, Berlim e Colónia", comenta Mike Barnes, Associate Director, Commercial Research da Savils.

O responsável acrescenta que “a renda média dos escritórios prime europeus aumentou 5,5% na sequência de uma escassez de stock de qualidade disponível nos mercados core”, e espera “um maior crescimento das rendas até 2023 à medida que os ocupantes competem pelo melhor espaço”.

“2022 ficará marcado por um elevado volume de ocupação que atingirá um valor recorde, muito impulsionado pelo fecho de operações de pré-arrendamento e owner-occupier, que provam a corrida competitiva que existe atualmente pelos melhores espaços que são ainda escassos. A renda prime
situou-se em 26 euros/m2/mês, confirmando a sua consistente trajetória ascendente, acompanhando a entrada de novos projetos de elevada qualidade e a procura quente”, diz Alexandra Portugal Gomes, Head of Research & Communications da Savills Portugal.

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