Escritórios

O mercado de escritórios do Porto está a dar sinais de estar a recuperar da crise causada pela pandemia da Covid-19, tendo sido registadas cinco operações e ocupados 12.200 metros quadrados (m2) em agosto. A recuperação face aos meses anteriores e homólogo é assinalável, já que em qualquer dos períodos a ocupação não tinha alcançado os 1.000 m2, revela a JLL, em comunicado, adiantando que a procura por espaços no segmento de escritórios na Invicta é alta. 

A iCapital Network, plataforma de tecnologia financeira líder global em acesso e eficiência em investimentos alternativos, vai ocupar três andares – o equivalente a 1.825 metros quadrados (m2) – do edifício Café Lisboa, situado no número 131 da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Trata-se de um imóvel de escritórios que tem ao todo seis pisos e 4.600 m2.

Até ao final de 2022, espera-se que sejam criados na Europa 474.000 metros quadrados (m2) de novos espaços de escritórios e instalações laboratoriais para o setor das ciências da vida. Esta é uma das conclusões do estudo European Life Sciences, da consultora imobiliária Savills, que estima que os 10,2 mil milhões de euros investidos no setor entre 2019 e 2020 vão exigir a criação de novos espaços para as empresas sediadas no continente europeu. Uma tendência de crescimento que também se verifica em Portugal.

Voltar ao escritório é já uma realidade para muitos. Mas depois de um ano e meio a viver num cenário pandémico que arrastou milhares para o teletrabalho, os escritórios passaram a ser vistos de um modo diferente.

Entre janeiro e julho de 2021, foram ocupados em Lisboa cerca de 68.700 metros quadrados (m2) de escritórios, menos 19% que no mesmo período de 2020 e menos 45% face aos primeiros sete meses de 2019, segundo dados divulgados pela Savills. Apesar da quebra, a consultora antevê uma recuperação deste segmento no segundo semestre do ano – só em julho foram ocupados 13.377 m2 –, com o levantamento progressivo das medidas de combate à pandemia da Covid-19.

Uma parcela do edifício de escritórios ARCIS, em Lisboa, mudou de mãos por perto de quatro milhões de euros. Localizado perto da Avenida 5 de Outubro e do Campo Pequeno, o imóvel foi comprado pelo Fundo Especial de Investimento Imobiliário Aberto (FEEIA) Imopoupança, representado pela Fundiestamo – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, S.A., do grupo Parpública.

A Volkswagen Digital Solutions (VWDS) está a crescer em Portugal e pretende, nesse sentido, mudar-se para um escritório maior, sendo que atualmente tem três em Lisboa: no Rato, na Avenida da República e perto da embaixada da Rússia. O objetivo passa por concentrar toda a atividade da empresa num novo hub tecnológico que possa receber 450 colaboradores – tem neste momento 230 e quer contratar 70 profissionais ainda este ano e 150 até 2023. O futuro hub tecnológico deverá estar localizado no centro de Lisboa ou na zona do Parque das Nações.

O Quartel da Imagem, na Figueira da Foz, antiga “casa” dos bombeiros municipais reabilitada para atividades culturais – foi inaugurado no final de junho, após ter sido alvo de uma requalificação –, vai albergar um espaço de coworking dirigido à produção multimédia e artística. As candidaturas ao espaço estão abertas, anunciou esta terça-feira (3 de agosto de 2021) a autarquia.

O Grupo Ageas Portugal comprou dois edifícios de escritórios em Lisboa, o Classique e o Cais, que se encontram totalmente arrendados. Um investimento que espelha “a ambição de construir uma carteira de escritórios de referência”, revela o grupo.

O edifício Liberdade 136, localizado junto ao teatro Tivoli, em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, está disponível para receber novos inquilinos no segmento de escritórios. Em causa está um imóvel que está na posse da Prowinko e que tem 1.367 metros quadrados (m2) distribuídos por cinco pisos.   

Houve menos empresas a ocupar escritórios em 2021. A absorção caiu 34% em Lisboa e 66% no Porto nos primeiros seis meses de 2021 em comparação com o período homólogo.

O edifício de escritórios Alexandre Herculano 50, situado na rua lisboeta com o mesmo nome, está no mercado à procura de inquilinos. Tem uma área de 11.000 m2 e 12 pisos.