o vice-presidente da câmara municipal de lisboa (cml), manuel salgado, revelou, em entrevista ao diário económico (de), que há nove mil prédios a precisar de obras com urgência na capital. segundo o responsável, será necessário um investimento de oito mil milhões de euros para proceder à recuperação dos edifícios, um valor equivalente a dois terços do programa de apoio da “troika” à banca nacional
na opinião de manuel salgado, a recuperação dos nove mil imóveis poderá ser concretizada até 2024, sendo que no “contexto actual é difícil ter certezas”. “ninguém consegue dizer quando é que se consegue criar uma dinâmica de investimento que, neste momento, está estagnado. se conseguirmos reabilitar estes edifícios vazios em lisboa conseguimos fixar mais 45 mil habitantes na capital. é um número importante”, adiantou. esta é, de resto, uma das medidas previstas na estratégia de reabilitação urbana de lisboa (erul) 2011/2024
no que diz respeito à entrada de dinheiro nos cofres da cml, manuel salgado contou que a autarquia tem “80 edifícios (230 fracções) devolutos” que pretende “vender no próximo ano”. o autarca frisou, no entanto, que “há muitos edifícios de outras instituições públicas que se encontram em muito mau estado”, como a santa casa da misericórdia, a segurança social e hospitais civis. “se estas entidades seguissem o exemplo do município teria grande impacto na cidade”, alertou, na entrevista que concedeu ao de
sobre a reforma da lei das rendas, o vice-presidente da cml disse que a mesma “devia dar segurança ao arrendamento urbano, ou seja, as situações de incumprimento deviam ser rapidamente penalizadas”. manuel salgado lembrou que esta medida “constou do projecto do ps, apresentado antes da entrada da 'troika'”, sendo que agora faz também parte do “actual projecto do novo governo”
BCE corta juros em junho se dados continuarem positivos
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Crise na habitação: é preciso avaliar demografia e fluxos migratórios
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) defendeu esta quinta-feira (18 de abril de 2024) que para se resolver o problema da habitação é preciso avaliar a demografia e os fluxos migratórios, o emprego ou o ordenamento do território.
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A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou uma coima de mais de 1,1 milhões de euros à Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC), por fixação de preços mínimos a cobrar por estes serviços.
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