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Habitação: crédito malparado recuou para 2,4 mil milhões em dezembro

o representante da associação portuguesa de bancos (apb) josé manuel faria disse esta terça-feira no parlamento que os bancosnão têm interesse em levantar obstáculos” ao resgate dos planos de poupança-reforma (ppr) e dos planos de poupança-reforma e educação (ppr/e) para pagamento das prestações da casa. “as entidades que gerem os ppr/e [as seguradoras] é que têm dúvidas", referiu o responsável, na comissão parlamentar de orçamento e finanças

josé manuel faria foi ouvido no parlamento na sequência das dificuldades que têm sido levantadas na aplicação da lei, em vigor desde janeiro, que visa permitir aos clientes bancários a utilização dos montantes aplicados nos ppr para amortizar prestações do crédito à habitação sem penalizações nem perda de benefícios fiscais

também ouvidos no parlamento foram miguel maya, do millennium bcp, e josé carlos sitima, do santander totta. segundo o público, maya afirmou que os bancos têm todo o interesse em "facilitar essa situação" para "reduzir a carteira de crédito à habitação". sitima, que também é da mesma opinião, reforçou que a banca têm o "maior interesse em que os clientes mobilizem" os planos de poupança

sublinhe-se que a comissão de orçamento e finanças vai ainda ouvir a deco, o banco de portugal (bdp) e a associação portuguesa de seguradoras. só depois decidirá se altera o texto da lei ou se essa clarificação pode ser feita por outra via

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