
o instituto da habitação e da reabilitação urbana (ihru) alterou o seu modelo de participação inicial no consórcio com a caixa geral de depósitos (cgd) para a gestão do fundo jessica, dedicado à reabilitação urbana, deixando de “actuar como responsável solidário” e ficando apenas como consultor técnico em projectos de reabilitação sistemática ou de grande dimensão. desta forma, o banco assumiu “todas as responsabilidades financeiras” na gestão do fundo
de acordo com uma fonte da cgd, citada pelo jornal de negócios, esta alteração “produziu efeito” desde novembro, pelo que “em termos orgânicos” a cgd “assumiu todas as responsabilidade financeiras do consórcio”. “[as duas entidades continuam conjuntamente a] desenvolver todos os esforços para alcançarem os objectivos inicialmente previstos de contribuírem de forma relevante para a reabilitação e regeneração urbanas das cidades portuguesas”, explicou
o fundo jessica também é gerido, além deste consórcio, pelo bpi e pelo turismo de portugal. trata-se de um programa que associa fundos europeus a alavancagens do sistema financeiro e do estado português, tendo o apoio técnico do banco europeu de investimento
sublinhe-se que em portugal já foram assinados contratos de financiamento para 34 projectos de reabilitação urbana avaliados em 68 milhões de euros, que correspondem a investimentos totais de 222 milhões. o fundo jessica ascende a 335 milhões de euros, o que significa que 80% da dotação está ainda por libertar (267 milhões de euros)
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