
a maioria dos inquilinos que alegaram carência económica perante o senhorio está a ver a sua situação ser confirmada pelas declarações de rendimento anual bruto corrigido (rabc), que começaram a ser emitidas pela autoridade tributária e aduaneira (at) há um mês. segundo a associação de inquilinos lisbonenses (ail) e a associação de inquilinos do norte (ain), mais de dez mil arrendatários foram protegidos por este mecanismo, pelo que sofreram aumentos suaves de renda
segundo o dinheiro vivo, a ail constatou que, até agora, para cerca de seis mil associados o aumento da respectiva renda irá ficar balizado pelos limites de taxa de esforço criados pela nova lei e que estão indexados ao rendimento do agregado familiar. já na ain, em cerca de 80% a 85% dos 7.500 pedidos de ajuda de inquilinos, a declaração de rabc também suavizou a actualização da renda
sublinhe-se que a nova lei das rendas, que entrou em vigor em novembro do ano passado, prevê várias situações em que o aumento das rendas para os contratos anteriores a 1990 pode ser suavizado durante um período de transição de cinco anos. em causa estão famílias de baixos rendimentos e que tenham invocado situação de insuficiência económica perante o fisco
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