A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) quer que a Assembleia da República reabra o processo da cláusula de salvaguarda da lei das rendas, para que o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) seja calculado com base na renda paga pelos inquilinos. Este pedido por parte da ALP deve-se ao facto de, entre os seus associados, 82% dos processos de atualização do valor da renda terem sido travados devido a carência económica dos inquilinos.
Citado pela Rádio Renascença, Luís Meneses Leitão, presidente da ALP, diz que perante esta situação não é correto exigir-se uma cobrança total do IMI. “Achamos que isto não é aceitável, é mesmo um caso para os tribunais europeus, vários nossos associados já instauraram ações contra o Estado e, portanto, apelamos a que o Estado resolva este assunto e seja uma pessoa de bem”, frisou.
Segundo o responsável, a lei das rendas “foi muito generosa no critério de carência económica, uma vez que considera em situação de carência económica quem esteja abaixo de cinco salários mínimos mensais”.
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1 Comentários:
è realmente uma verdade que o aumento das rendas muitas vezes não dá para fazer face ao IMI, obras, e processos judiciais...mas além de sermos aqueles que fazemos o papel de seg. social que cabe ao estado, ainda somos sobrecarregados com o IMI. Os meus parabens á associação dos proprietarios e sócios por esta acção contra o estado, que há muito o estado foge da sua resposabilidade. Os meus parabens mais uma vez á associação dos propietários pela exposição do que é ser propriétário em Portugal...Ao site Idealista.pt o meu obrigado pela imparcialidade e justiça com que tansmite a realidade imobilária do nosso pais..
Soares.
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