Apesar da falta de clientes e quebras de rendimentos, a maioria prefere fazer contratos de arrendamento de curta duração.
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Alojamento Local: proprietários preferem rendas mais curtas a rendas seguras
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A solução de passar as casas de Alojamento Local (AL) para o Programa Renda Segura (PRS), criado pela Câmara Municipal de Lisboa, não está a atrair os proprietários. Apesar da falta de clientes e quebras de rendimentos, porque o turismo caiu a pique, a maioria prefere fazer contratos de arrendamento de curta duração, até um ano. O PRS implica fazer um contrato de cinco anos, e muitos dos proprietários do AL temem perder o registo e não poder voltar.

Para já, e segundo o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, citado pelo Jornal de Negócios, “os proprietários estão a fazer um esforço para esperar que o mercado dê a volta, mas não sendo possível, porque há empréstimos a pagar, a opção é mais o arrendamento de média duração, ou arrendamento para fins transitórios”.

Para a maioria, e por enquanto, o arrendamento de longa duração e o PRS são uma opção residual. “É mais uma opção, mas está longe de ser a mais atrativa”, garante o responsável, uma vez que que ninguém quer correr o risco de perder a licença.

O PRS, recorde-se, permite aos proprietários privados arrendar as suas casas à autarquia que depois irá arrendá-las a preços mais baixos. Recebeu entre 18 de maio e 3 de julho 338 registos de imóveis, vindos de 188 proprietários diferentes. Desse universo resultaram 177 candidaturas concluídas para arrendamento: 45 provenientes do AL e 83 referentes a habitações mobiladas.

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