A “compra, reabilitação e construção” de habitações representa um investimento superior a 7 milhões de euros, revelou a autarquia.
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Mais vai ter mais casas de habitação social
Imagem retirada do site visitmaia.pt
Lusa
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A Câmara da Maia aprovou esta segunda-feira (18 de julho de 2022) por unanimidade a criação de 830 fogos para habitação social nos próximos cinco anos através da “compra, reabilitação e construção” de habitações que representa um investimento superior a sete milhões de euros.

Em declarações à Lusa, no final da reunião do executivo daquela autarquia do distrito do Porto, o presidente da câmara, António Silva Tiago (PSD), explicou que aqueles fogos habitacionais vão ser criados ao abrigo do Programa 1º Direito e em colaboração com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e com recurso a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo Silva Tiago, a “estratégia” da autarquia tem “dois momentos”, a celebração de um contrato de mandato com a empresa municipal que gere a habitação na Maia, a Espaço Municipal e o lançamento de uma oferta pública para aquisição de habitações.

“A Espaço Municipal vai assim ficar mandatada para desenvolver todas as iniciativas com vista a construção de 757 fogos habitacionais ao longo dos próximos cinco anos. Desde elaboração de propostas, lançamento de concursos públicos a adjudicação de obras, mas sempre com a concordância do executivo que é quem tem a palavra final”, explicou o autarca.

O “segundo grande momento”, referiu Silva Tiago, “foi a aprovação de uma oferta pública para aquisição de imóveis, que no final irá passar os sete milhões de euros de investimento”, estando prevista a aquisição de 60 habitações.

“Isto vai ser feito de forma faseada nos próximos anos. Para já vamos lançar a compra de dez habitações, com tipologias e preços máximos previstos na lei. Tanto podem ser casas novas como para reabilitar. Este faseamento também é para que o mercado se ajuste a este tipo de procura que obedece a regras específicas”, apontou.

Segundo consta na proposta aprovada, a que a Lusa teve acesso, a autarquia vai investir 7.128.332, 08 milhões de euros na compra destas 60 habitações, sendo que a primeira fase, aprovada pelo executivo, corresponde a um investimento de 1.577.737, 5 milhões de euros. 

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