“A poupança de energia na iluminação [em casa] pode fazer toda a diferença”. Quem o diz é Jordi Manrique, diretor de comunicação e relações institucionais da Signify Portugal e Espanha, lembrando que “a transição da iluminação convencional para a iluminação LED conectada já permite economizar até 85% de energia”. Em entrevista ao idealista/news, o responsável da empresa fala sobre a evolução que a iluminação tem sofrido nos últimos anos rumo a um futuro que se pretende que seja cada vez mais sustentável e inteligente.
Jordi Manrique considera que a “iluminação inteligente melhora o bem-estar e a habitabilidade dos espaços urbanos graças ao facto de se adaptar às necessidades de cada situação”, havendo também benefícios/vantagens no segmento de escritórios, nos espaços de trabalho, e nas próprias habitações das pessoas: “Em casa, a iluminação doméstica inteligente (…) adapta-se à rotina de cada um, criando a melhor atmosfera para um jantar com amigos, para estudar ou assistir a um filme na sala de estar. Tudo isso reduzindo o consumo de energia”.
Estes são alguns dos temas abordados na entrevista com o diretor de comunicação e relações institucionais da Signify Portugal e Espanha – afirma-se como líder mundial em iluminação para profissionais, consumidores e iluminação para a Internet das Coisas –, que pode ser lida em baixo na íntegra. “O nosso propósito é desbloquear o extraordinário potencial da luz para vidas mais brilhantes e um mundo melhor”, lê-se no site da empresa.
A Philips Lighting passou a chamar-se Signify há cinco anos. Que balanço faz da atividade da empresa durante este período?
Como líderes mundiais em iluminação, durante estes cinco anos temos estado empenhados em continuar a impulsionar a inovação no mercado da iluminação com soluções mais sustentáveis, eficientes e conectadas que nos permitam fazer face aos principais desafios que enfrentamos enquanto sociedade.
A sustentabilidade tem sido um dos principais pilares da nossa atividade, materializando-se em grandes conquistas como a neutralidade carbónica em todas as nossas operações, a nível mundial em 2020 e, desde 2017, na Península Ibérica. Impulsionamos a economia circular através da utilização de produtos feitos com materiais reciclados, liderando a transição para LEDs com produtos de iluminação ulta eficientes que não só consomem menos energia, como facilitam o acesso a linhas de apoio de fundos europeus com programas como o Green Switch.
O que é "isto" de "tornar os territórios mais sustentáveis, eficientes e inteligentes"? Como é possível?
As atuais crises climática e energética constituem um fator de mudança das diferentes áreas que nos permitem avançar para modelos de consumo e produção ambientalmente responsáveis. Neste sentido, a União Europeia (UE) deu grandes passos, estabelecendo com o Pacto Verde objetivos mais ambiciosos no sentido de melhorar a sustentabilidade e a digitalização do território para atingir a neutralidade carbónica até 2030.
"Atualmente, a iluminação representa a forma mais rápida, simples e menos invasiva de reduzir as emissões. A mudança para a tecnologia LED permite uma economia de energia de até 60% que, conectada a sistemas de gestão inteligentes, pode aumentar até 80%"
As tecnologias existentes acabam por ser os grandes pilares que sustentam esta transição. Atualmente, a iluminação representa a forma mais rápida, simples e menos invasiva de reduzir as emissões. A mudança para a tecnologia LED permite uma economia de energia de até 60% que, conectada a sistemas de gestão inteligentes, pode aumentar até 80%. Além disso, com foco nas cidades, esse tipo de sistema pode servir como espinha dorsal para o desenvolvimento de Smart Cities.
"A Signify melhora espaços públicos, locais de trabalho e residências", lê-se no site da empresa. Como?
A iluminação inteligente melhora o bem-estar e a habitabilidade dos espaços urbanos graças ao facto de se adaptar às necessidades de cada situação. Um exemplo disso é a regulação da intensidade da iluminação nas estradas, para que em situações de pouco tráfego a intensidade possa ser reduzida automaticamente ou, caso ocorra um acidente, possa ser intensificada de modo a favorecer o trabalho de resgate. Além disso, é um elemento que favorece o embelezamento das cidades, pois ajuda a destacar a essência arquitetónica dos espaços urbanos que acabam por ser mais atrativos para os turistas.
No local de trabalho, a iluminação permite estabelecer horários consoante o tipo de atividade ou regular a iluminação de acordo com a circulação nos vários espaços do escritório. Desta forma, favorece-se a produtividade e o conforto dos colaboradores ao mesmo tempo que se promove a otimização da gestão dos espaços.
"A iluminação inteligente melhora o bem-estar e a habitabilidade dos espaços urbanos graças ao facto de se adaptar às necessidades de cada situação. (...) Em casa, a iluminação doméstica inteligente, como a Philips Hue, adapta-se à rotina de cada um, criando a melhor atmosfera para um jantar com amigos, para estudar ou assistir a um filme na sala de estar"
Em casa, a iluminação doméstica inteligente, como a Philips Hue, adapta-se à rotina de cada um, criando a melhor atmosfera para um jantar com amigos, para estudar ou assistir a um filme na sala de estar. Tudo isso reduzindo o consumo de energia. Em cada momento de lazer, seja a ver televisão ou jogar consola, a Philips Hue oferece uma experiência imersiva e completa, graças à tecnologia de sincronização.
Fale-nos um pouco sobre o software de gestão Interact. Em que consiste? É ou pode ser também aplicado no segmento residencial?
O Interact é uma plataforma de gestão de iluminação profissional que permite tirar partido de todas as possibilidades da IoT (Internet of Things ecosystems). Permite definir cenários e programar temporizadores que maximizam a eficiência energética e otimizam o trabalho de manutenção. Através da incorporação de sensores é possível ir além do uso de energia e da digitalização, uma vez que é possível recolher dados relacionados com o ruído, clima ou uso de espaços, que facilitam o trabalho de gestão dos ambientes.
Para o ambiente doméstico, temos tecnologias de iluminação inteligente como Philips Hue e WiZ. O primeiro funciona através da tecnologia zigbee enquanto o WiZ está preparado para se conectar através da rede Wi-Fi.
O WOW é um dos projetos que teve a “mão” da Signify, bem como a da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e o do município do Sabugal. Fale-nos um pouco sobre estes projetos. Em que consistiu o desempenho/envolvimento da Signify?
O WOW, o distrito cultural de Gaia, foi pensado para conferir uma experiência única aos visitantes através da própria iluminação. Com as luminárias personalizadas e a gestão de iluminação através do Interact, é possível criar cenários e diferenciar os vários ambientes de acordo com os diferentes eventos e atividades.
No caso da CIMAC e do Sabugal, o principal objetivo foi reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2 através da mudança para LEDs e sistemas conectados. Desta forma, a tecnologia da Signify permitiu reduzir 27 milhões de toneladas de CO2 por ano no Alentejo Central e reduzir os custos energéticos em 75% no Sabugal.
A iluminação é parte essencial numa casa, quer de forma a contribuir para a sustentabilidade e eficiência energética quer para ajudar a baixar o consumo de energia. É também isso a que se propõe a Signify? Como? De que forma?
A iluminação representa cerca de 9% e é a quarta fonte de consumo médio de eletricidade das famílias, sendo o restante atribuído a sistemas de aquecimento/arrefecimento do ambiente, a sistemas de aquecimento de água e aos eletrodomésticos. A poupança de energia na iluminação pode fazer toda a diferença. A transição da iluminação convencional para a iluminação LED conectada já permite economizar até 85% de energia.
"A poupança de energia na iluminação pode fazer toda a diferença. A transição da iluminação convencional para a iluminação LED conectada já permite economizar até 85% de energia"
A Philips Hue permite manter a eficiência energética enquanto se desfruta de experiências de iluminação personalizadas. Os cenários pré-definidos são perfeitos para criar um ambiente ideal para cada sala ou momento, além disso, são eficientes em termos energéticos. Prova disso são os cinco cenários mais populares (Sunset, Tropical Twilight, Northern Lights, Spring Flower e Soho), que permitem reduzir o consumo total de energia de uma lâmpada em até 70%.
Que vantagens teria para os consumidores haver casas/condomínios equipadas/os com tecnologia da Signify face a outras/os?
Além de melhorar a economia de energia e permitir a adaptação das luzes às rotinas domésticas, a iluminação inteligente favorece a segurança nos momentos em que a casa está vazia. É possível controlar toda a iluminação a partir de um único dispositivo, ligar e desligar luzes a quilómetros de distância, algo tão simples como um clique no smartphone.
"Além de melhorar a economia de energia e permitir a adaptação das luzes às rotinas domésticas, a iluminação inteligente favorece a segurança nos momentos em que a casa está vazia"
Uma das principais vantagens da Philips Hue é a sua compatibilidade com diferentes tecnologias domésticas, tais como assistentes de voz, dispositivos de segurança ou aplicações de lazer. Por exemplo, para levar a experiência a outro nível, a integração da Philips Hue com o Spotify torna possível sincronizar a luz com o ritmo, género, humor e muito mais... Uma nova forma de desfrutar de música.
6 soluções de iluminação inteligentes e baratas para decorar a casa
Queres renovar a iluminação da tua sala, do teu escritório, cozinha ou quarto e não queres esticar o teu orçamento? Reunimos as soluções de iluminação mais inteligentes e baratas que vão dar um ar moderno e refrescante a cada recanto do teu lar.
Eletricidade cada vez mais cara: como se calcula o preço a pagar?
O preço da eletricidade tem vindo a aumentar na sequência da guerra na Ucrânia. Uma despesa, a juntar a outras, que está a ter impacto nos orçamentos familiares. As dificuldades no acesso à habitação e a poupança na fatura da energia, a par da melhoria no conforto térmico da casa, são temas que marcam a ordem do dia. Para ajudar os consumidores a garantir os seus direitos e melhorar as condições de vida, a Deco lançou o Balcão da Habitação e Energia, em parceria com os municípi
Truques para criar espaços amplos e cheios de luz em casa
Independentemente do tamanho da nossa casa, um dos fatores mais importantes para um espaço agradável é a iluminação a entrada de luz. Uma divisão escura e mal iluminada influencia o humor e incentiva a querer passar o tempo em casa. As fontes de luz são um dos aspectos mais eficazes para dar uma boa aparência à nossa sala ou quarto e é importante tirar o máximo proveito delas.
Iluminação de entrada: 6 ideias com focos, LEDs e candeeiros de parede
Ano novo, casa nova. Para muitos, esta é a época certa para dar uma nova vida à casa. E a iluminação é mesmo um dos critérios que pode fazer toda a diferença na decoração de ambientes. Queres transformar as divisões e estás à procura de novas ideias para combinar luzes de teto, candeeiros de parede, candeeiros de chão ou luzes LED? Deixamos-te 6 ideias e uma dica valiosa para projetar a iluminação da entrada da maneira correta.
Que iluminação escolher em cada divisão da casa?
Quando se trata de iluminação, a maioria de nós sabe do que gosta, mas não sabe porquê. Afinal, a iluminação numa divisão é muito mais importante do que a estética: pode influenciar a forma como trabalhamos e relaxamos em casa. Compreender o essencial é simplesmente uma questão de conhecer os três tipos de iluminação: geral, profissional e de ambiente.
Como escolher a iluminação perfeita para cada divisão da casa
Não pensamos muitas vezes na iluminação, quando estamos a renovar ou a construir a nossa casa de raiz (ou a remodelá-la), mas a verdade é que este ponto é muito importante e pode arruinar ou dar nova vida à decoração das divisões. Se ainda tens dúvidas de como conseguir a iluminação ideal para a tua casa, deixamos-te 5 dicas, com a ajuda do portal Habitissimo.
Energia: Portugal aposta nas unidades de produção para autoconsumo
Há em Portugal mais de 131 mil unidades de produção para autoconsumo (as chamadas UPAC) de energia, que são sobretudo instalações fotovoltaicas diretamente ligadas a um consumidor. É em Guimarães que existem mais, são 3.650 instalações. Seixal e Vila Nova de Famalicão completam o pódio, ocupando o segundo e terceiro lugares do ranking, com 3.192 e 3.190 UPAC, respetivamente.
Para poder comentar deves entrar na tua conta