
O mercado de arrendamento em Portugal continua com margem para crescer. Isto porque persiste a falta de casas para arrendar a preços acessíveis aos bolsos das famílias. E este cenário tende a agravar-se, uma vez que as rendas das casas voltaram a aumentar 4,1% em janeiro face ao mesmo mês no ano anterior, apesar do aumento da oferta de imóveis residenciais anunciados para arrendar. Assim, arrendar casa em Portugal passou a ter o custo mediano de 16,4 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de janeiro, revela o índice de preços do idealista. Em relação à variação trimestral, as rendas das casas subiram 2,1%.
Rendas das casas mais caras em quase todas as grandes cidades
As rendas das casas aumentaram praticamente em todas as 13 capitais de distrito analisadas (e que têm amostras representativas) A única exceção é Leiria, onde o custo do arrendamento ficou 4,7% mais barato num ano.
As maiores subidas dos preços das casas para arrendar foram observadas em Santarém (14,8%), Braga (10,2%), Funchal (8,7%) e em Viana do Castelo (7,6%). E também foram registadas subidas nas rendas em Setúbal (5,6%), Viseu (5,6%), Porto (5,4%), Faro (4,3%), Castelo Branco (3,2%), Coimbra (2,8%), Aveiro (2,7%) e Lisboa (2,4%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,9 euros/m2. Porto (17,8 euros/m2) e Funchal (15,8 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (13,5 euros/m2), Setúbal (12,4 euros/m2), Aveiro (11,3 euros/m2), Coimbra (11,3 euros/m2), Braga (9,9 euros/m2), Santarém (8,8 euros/m2) e Viana do Castelo (8,5 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação no nosso país são Castelo Branco (6,9 euros/m2), Viseu (7,4 euros/m2) e Leiria (8 euros/m2).
Há 16 distritos e ilhas a registar subidas das rendas
Dos 18 distritos e ilhas analisadas, as rendas casas apenas desceram em Viseu (-2,7%) e em Leiria (-2,1%). Isto quer dizer que as casas para arrendar ficaram mais caras na maioria dos territórios portugueses.
Foi na ilha de São Miguel (19,3%) onde o custo do arrendamento habitacional mais aumentou nos últimos 12 meses, seguida da Guarda (17,5%), Viana do Castelo (15,8%), Faro (15%), Beja (9,2%), ilha da Madeira (9,1%), Braga (7,9%), Santarém (7,8%), Setúbal (7,8%), Aveiro (6,5%), Évora (6,3%), Porto (3,8%), Portalegre (3,7%), Castelo Branco (2,9%), Lisboa (2,8%) e Coimbra (2,6%).
O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,1 euros/m2), seguido pelo Porto (15,7 euros/m2), ilha da Madeira (15,6 euros/m2), Faro (15,2 euros/m2), Setúbal (13,6 euros/m2), Évora (10,9 euros/m2), ilha de São Miguel (10,3 euros/m2), Coimbra (10,2 euros/m2), Braga (9,7 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Beja (9,5 euros/m2), Leiria (9,3 euros/m2), Viana do Castelo (9,2 euros/m2) e Santarém (8,2 euros/m2).
Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,9 euros/m2), Viseu (7,2 euros/m2), Guarda (7,2 euros/m2) e Castelo Branco (7,3 euros/m2).
Arredamento mais caro em todas as regiões
Em janeiro, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma dos Açores (17,1%), seguida pelo Algarve (15%), Região Autónoma da Madeira (9,6%), Alentejo (8,7%), Norte (4,4%), Área Metropolitana de Lisboa (3,3%) e Centro (2,9%).
A Grande Lisboa, com 19,5 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,6 euros/m2), Algarve (15,2 euros/m2) e a região Norte (14,4 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (9,3 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (10 euros/m2) e o Alentejo (10,6 euros/m2) que são as regiões com os arrendamentos mais baratos.

Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/
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