Rendas das casas subiram na maioria das grandes cidades. Maior aumento foi registado em Santarém (14,8%), revela idealista.
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Rendas das casas a subir
Créditos: Gonçalo Lopes | idealista/news

O mercado de arrendamento em Portugal continua com margem para crescer. Isto porque persiste a falta de casas para arrendar a preços acessíveis aos bolsos das famílias. E este cenário tende a agravar-se, uma vez que as rendas das casas voltaram a aumentar 4,1% em janeiro face ao mesmo mês no ano anterior, apesar do aumento da oferta de imóveis residenciais anunciados para arrendar. Assim, arrendar casa em Portugal passou a ter o custo mediano de 16,4 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de janeiro, revela o índice de preços do idealista. Em relação à variação trimestral, as rendas das casas subiram 2,1%.  

Rendas das casas mais caras em quase todas as grandes cidades

As rendas das casas aumentaram praticamente em todas as 13 capitais de distrito analisadas (e que têm amostras representativas) A única exceção é Leiria, onde o custo do arrendamento ficou 4,7% mais barato num ano.

As maiores subidas dos preços das casas para arrendar foram observadas em Santarém (14,8%), Braga (10,2%), Funchal (8,7%) e em Viana do Castelo (7,6%). E também foram registadas subidas nas rendas em Setúbal (5,6%), Viseu (5,6%), Porto (5,4%), Faro (4,3%), Castelo Branco (3,2%), Coimbra (2,8%), Aveiro (2,7%) e Lisboa (2,4%). 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,9 euros/m2. Porto (17,8 euros/m2) e Funchal (15,8 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (13,5 euros/m2), Setúbal (12,4 euros/m2), Aveiro (11,3 euros/m2), Coimbra (11,3 euros/m2), Braga (9,9 euros/m2), Santarém (8,8 euros/m2) e Viana do Castelo (8,5 euros/m2). 

Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação no nosso país são Castelo Branco (6,9 euros/m2), Viseu (7,4 euros/m2) e Leiria (8 euros/m2).

Há 16 distritos e ilhas a registar subidas das rendas

Dos 18 distritos e ilhas analisadas, as rendas casas apenas desceram em Viseu (-2,7%) e em Leiria (-2,1%). Isto quer dizer que as casas para arrendar ficaram mais caras na maioria dos territórios portugueses. 

Foi na ilha de São Miguel (19,3%) onde o custo do arrendamento habitacional mais aumentou nos últimos 12 meses, seguida da Guarda (17,5%), Viana do Castelo (15,8%), Faro (15%), Beja (9,2%), ilha da Madeira (9,1%), Braga (7,9%), Santarém (7,8%), Setúbal (7,8%), Aveiro (6,5%), Évora (6,3%), Porto (3,8%), Portalegre (3,7%), Castelo Branco (2,9%), Lisboa (2,8%) e Coimbra (2,6%). 

O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (20,1 euros/m2), seguido pelo Porto (15,7 euros/m2), ilha da Madeira (15,6 euros/m2), Faro (15,2 euros/m2), Setúbal (13,6 euros/m2), Évora (10,9 euros/m2), ilha de São Miguel (10,3 euros/m2), Coimbra (10,2 euros/m2), Braga (9,7 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Beja (9,5 euros/m2), Leiria (9,3 euros/m2), Viana do Castelo (9,2 euros/m2) e Santarém (8,2 euros/m2). 

Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,9 euros/m2), Viseu (7,2 euros/m2), Guarda (7,2 euros/m2) e Castelo Branco (7,3 euros/m2). 

Arredamento mais caro em todas as regiões

Em janeiro, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma dos Açores (17,1%), seguida pelo Algarve (15%), Região Autónoma da Madeira (9,6%), Alentejo (8,7%), Norte (4,4%), Área Metropolitana de Lisboa (3,3%) e Centro (2,9%).

A Grande Lisboa, com 19,5 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,6 euros/m2), Algarve (15,2 euros/m2) e a região Norte (14,4 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (9,3 euros/m2), Região Autónoma dos Açores (10 euros/m2) e o Alentejo (10,6 euros/m2) que são as regiões com os arrendamentos mais baratos.

Arrendar casa em Portugal
Açores CC_by_2.0_by_david_stanley

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. 

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. 

O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/

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